domingo, 3 de abril de 2011

Brincadeiras Cantadas


BRINCADEIRAS CANTADAS
CANTIGAS DE RODA 

Brincadeiras cantadas.

“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a volta e meia, meia volta vamos dar”. Quem, entre as pessoas com mais de 30 anos, não conhece os versos que embalaram tantas e tantas brincadeiras infantis até os anos 1970?
“Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Fugiu pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou...”, e as cantigas de roda? Onde foram parar? Essas tradicionais canções que durante tanto tempo serviram de porta de entrada para o conhecimento popular e para uma primeira e inesquecível aventura pelos campos da prosa e do verso simplesmente sumiram de cena...
Foram substituídas pela televisão, por videogames ou por conversas através dos computadores. O corpo a corpo da criançada, a amarelinha e a queimada foram esquecidos e, com o passar do tempo, passaram a habitar somente os porões da memória de pessoas que viveram aquela delícia de infância. Não, não estou sendo saudosista. Longe de mim qualquer intenção de comparar o ontem e o hoje.
Cantar, dançar, sentir,pensar,compartilhar,transformar.... Quantos não são os movimentos vitais contidos nas Cirandas infantis? E logo: quantos não são os motivos que as tornam valiosos elementos terapêuticos também?
Sabemos que a música fala dentro dos corações das crianças… dando continuidade à proposta de inserir cada vez mais novos tons nas relações entre Babás, professores e crianças, idealizamos o programa brincadeiras cantadas.
A música, como linguagem universal, age como facilitadora das relações entre pessoas. Acreditando na criança como ser lúdico, a brincadeira cantada valoriza o brincar como essencial no desenvolvimento da criança.
Brincar de roda constitui como uma atividade prazeirosa, na qual estão harmoniosamente integradas as linguagens sonora, corporal e verbal. Assim, música, corpo, emoção e pensamento atuam conjuntamente, impulsionando-se entre si e possibilitando a ampliação da própria expressão.
Nesse ínterim o papel da escola é fundamental como espaço de resgate e preservação cultural. Tanto as novas gerações quanto aquelas que já possuem mais experiência em sala de aula, no trabalho com crianças, tem que perpetuar essa matéria prima tão original e rica oriunda das brincadeiras de criança. Se os novos professores desconhecem esse acervo, que tal pesquisar com os profissionais que já as conhecem e utilizam?
Outra alternativa para tomar contato com as cantigas e parlendas é realizar uma boa pesquisa na bibliografia especializada ou ainda pelos caminhos da Internet (tenha sempre a preocupação de verificar as credenciais de quem escreve e as referências utilizadas para a efetivação da pesquisa). Entretanto, para facilitar ainda mais o encontro entre esse conhecimento e as novas gerações de professores, a escritora Ana Maria Machado reuniu várias dessas cantigas nos dois livros da coletânea “O Tesouro das Cantigas para Crianças”.
O uso de músicas, imagens, danças, folclore e literatura podem e devem ser encarado como atividade lúdica, de encantamento entre as crianças. Jogos e brincadeiras variadas podem ser estimulados a partir do reconhecimento e identificação das cantigas. Desenhos, histórias seriadas, dramatizações ou pequenos jograis e corais são alternativas de trabalho objetivo a se desenvolver em aula com as crianças.
É possível, inclusive, mobilizar as crianças para entrevistar pais, tios, avós, amigos ou vizinhos para saber como foi a infância dessas pessoas e de que forma essas cantigas estavam inseridas em suas brincadeiras.
Outra possibilidade interessante de utilizar essas referências seria propor a transformação e/ou atualização da temática das músicas. Por exemplo, ao invés de “O balão tá subindo...”, o professor poderia pedir que os alunos recriassem a cantiga utilizando os modernos meios de transporte, como aviões, trens ou automóveis...
Brincadeiras cantadas: são canções infantis, em geral compostas por letras simples e acompanhadas por gestos divertidos. Este tipo de jogo representa uma das mais rudimentares formas de atividades lúdicas e representa à verdadeira, autêntica, natural e espontânea demonstração de uma infância feliz. Contribui para o desenvolvimento corporal, anatômico, fisiológico, social e cooperativo.
A brincadeira cantada tem que ser vista sob os aspectos ou prevalências a nível motor, afetivo/social e cognitivo, mas indissociáveis em suas ações.
Estas brincadeiras fornecem elementos pedagógicos para o desenvolvimento como formas lúdicas de brincar com o corpo a partir da relação estabelecida entre movimento corporal e expressão vocal, sejam na forma de músicas, frases, palavras ou sílabas ritmadas, integrando a cultura popular ou fazendo parte das criações contemporâneas. Com isso ocorre a  contribuição  para a compreensão da multiplicidade cultural do universo lúdico infantil, bem como para a valorização do "brincar" no processo educativo.
As brincadeiras cantadas fundem musicalidade, dança, dramatização, mímica e jogos, (dependendo do enfoque a ser priorizado em cada atividade), representando um conhecimento de grande contribuição à vida de movimento da criança.
As brincadeiras cantadas integram o conjunto de cantigas próprias da criança e por ela entoadas em seus brinquedos ou ouvidas dos adultos quando pretendem fazê-la adormecer ou instruí-la, transmitidas pela tradição oral. No entender da autora, alguns dos objetivos visados com a aplicação dos brinquedos cantados seriam: auxiliar no desenvolvimento da coordenação sensório-motora; educar o senso rítmico; favorecer a socialização; estimular o gosto pela música e pelo movimento; perpetuar tradições folclóricas e incentivar o civismo; favorecer o contato sadio entre indivíduos de ambos os sexos; disciplinar emoção: timidez, agressividade, prepotência; incentivar a auto-expressão e a criatividade.
Negrine (2001, p.42) “entende-se tudo aquilo que diverte, sem causar estresse, constitui-se em atividade lúdica. Entretanto, umas têm melhor qualidade que outras, quando vistas a partir do nível de envolvimento nas relações”.
Segundo Bassedas (1999) entre as capacidades mais básicas que se desenvolvem através do trabalho nessas linguagens (corporal e musical) identificamos aquelas de:
Estruturação do tempo: a criança trabalha os ritmos (começar – parar, depressa – devagar, longo – curto), vivenciando-os mediante danças e canções.
Educação do ouvido: da capacidade de poder discriminar sons por meio da audição e progressivamente ir se apropriando de sons e ruídos (instrumentos e onomatopéias), etc.
Simbolização: através da representação de traços pessoais, estado de ânimo, atividades e jogos simbólicos, nos quais a criança comporta-se e atua simulando e imitando situações, “fazendo como se...”






Cantigas de Ninar, definição:
Acalantos são cantados à noite pelas mães para embalarem seus filhos e são geralmente muito suaves.
 
Boi, boi, boi,
Boi da cara preta.
Pega este menino
Que tem medo de careta
.


Bicho tutu
Sai de cima do telhado.
Deixa o meu nenê
Dormir sossegado.
Acalanto: “Canção para adormecer crianças. É palavra erudita, designando o ato de acalentar, de embalar. No seu sentido musical, equivalente, por exemplo, ao da palavra francesa berceuse e da inglesa lullaby, foi utilizada por extensão e pela primeira vez pelo compositor brasileiro Luciano Gallet. Popularmente, nossos acalantos são chamados cantigas de ninar”. (Oneyda Alvarenga, “Comentários a Alguns Cantos e Danças do Brasil”, Revista do Arquivo Municipal, LXXX, 209, S. Paulo).
Cantiga de ninar: “O acalanto, canção ingênua, sobre uma melodia muito simples, com que as mães ninam seus filhos, é uma das formas mais rudimentares do canto, não raro com uma letra onomatopaica, de forma a favorecer a necessária monotonia, que leva a criança a adormecer. Forma muito primitiva, existe em toda parte e existiu em todos os tempos, sempre cheia de ternura, povoada às vezes de espectros de terror, que os nossos meninos devem afugentar dormindo. Vieram as nossas de Portugal, na sua maior parte, e vão passando por todos os berços do Brasil e vivem em perpétua tradição, de boca em boca, longe das influências que alteram os demais cantos”.
(Renato Almeida, História da Música Brasileira, 106).
Os nossos indígenas tinham acalantos de extrema doçura, como um, de origem tupi, onde se pede emprestado ao Acutipuru o sono ausente ao curumi. No idioma nheengatu o acalanto se diz cantiga do macuru. Macuru é o berço do indígena.
(Barbosa Rodrigues, Poranduba Amazonense, 287).
Em quase todos os acalantos, o final adormecedor é uma sílaba que se canta com várias notas, á-á-á-á, ú-ú-ú-ú, o ru galaico, ainda popular nas cantigas de berço portugueses.
Nanar / Ninar. Termo de criança. Dormir. Mamã, quero nanar. O mesmo que nana (sem acento). Termo de que as crianças se servem para designar o ato de dormir. 
Fazer nana; locução de que se servem as amas, quando falam às crianças para as sossegar, significando dormir. (D. Fr. Domingos Vieira, DIC., Porto, 1873).
Fazer adormecer uma criança no colo ou nos braços, ou embalando-a no seu berço, ou na rede, cantando, em geral, as cantigas de berço, do nosso folclore:
“Nanai, meu menino,
  Nanai, meu amor;
  Que a faca que corta
  Dá talho sem dor”.
 
Morais registrou o termo como expressão de dormir: Vamos nanar, queres nanar, menino? E Aulete, igualmente, como mimológico:

“Boizinho, boizinho,
  Que está no curral;
  Vem ver o menino
  Que não quer nanar”.
(De uma cantilena maranhense. Pereira da Costa, Vocabulário Pernambucano, 516).
Sapo-Cururu:
Ou sapo-jururu, cantiga de ninar, acalanto divulgadíssimo no Brasil:
“Sapo-cururu
Da beira do rio,
Quando o sapo canta, ó maninha,
Dia qu’está com frio...”

Algumas cantigas e brincadeiras:

o       Escravo de Jó
Escravos de jó
Jogavam o caxangá
Tira, põe, deixa ficá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá                               bis

A brincadeira

1.     Sentadas em roda, cada criança deve ter um objeto à mão (caixa de fósforo, copo, pedra etc.).
2.      Enquanto canta, cada criança passa o objeto para o colega ao lado, fazendo movimentos conforme a letra:
Os escravos de Jó jogavam caxangá (vai passando para o colega ao lado o objeto que foi posto à sua frente );
Tira (levanta o objeto), põe (põe na sua frente na mesa), deixa ficar (aponta para o objeto na frente e balança o dedo);
Guerreiros com guerreiros fazem zigue (passa seu objeto para o colega ao lado), zigue (volta o objeto para sua frente), (passa seu objeto para o colega).
3.     Na primeira vez, a letra é cantada normalmente. Na segunda vez, a letra é substituída por lálá lálálá... e, por último, as crianças fazem todos os movimentos da brincadeira, porém sem cantar a música.
6. Sai da brincadeira aquele que errar um movimento.
Motor xx                                                    
Afetivo/social xx
Cognitivo x

o    Ficarás sozinha


Ó Fulanazinha,
Ó Fulanazinha,
Entrarás na roda,
Ficarás sozinha.
  • A menina cujo nome é citado entra para o meio da roda e canta:
Sozinha eu não fico,
Nem hei de ficar
Uma de vocês (em outra versão: Porque Fulaninha)
Há de ser meu par.
  • Tira pela mão a escolhida, que atende ao convite e dançando com ela, canta:
Tira, tira seu pezinho,
Põe (Bota) aqui ao pé do meu,
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu

o       Ciranda
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona ­­­­__________
Faça o favor de entrar na roda
Diga em verso bem bonito
Fale adeus e vai embora.
Motor xx                                                    
Afetivo/social xxx
Cognitivo x

o       Ortopé

Ortopé ortopé tão bonitinho
Motor xxx                                                   
Afetivo/social xx
Cognitivo x ­­

o     Atirei o pau no gato.


Atirei o pau no gato, tô
Mas o gato, tô
Não morreu, reu, reu
Dona chica, cá
Admirou-se, se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miau!

 

o     não atire o pau no gato (versão ecológica)


Não atire o pau no gato, tô
Porque isso, sô
Não se faz, faz, faz
O gatinho, nhô
É nosso amigo, gô
Não devemos maltratar os animais
Miau!
Forma-se uma roda, onde as crianças vão andando de mãos dadas e cantando. Quando forem fazer miau, as crianças abaixam-se rapidamente e pulam, gritando bem alto o "miaaaaau!"

o     Capelinha de melão.


Capelinha de melão
É de são joão
É de cravo,
É de rosa,
É de manjericão
São joão está dormindo
Não acorda, não
Acordai,
Acordai,
Acordai, joão!

o     Caranguejo.


Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na subida da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é.

o     Chapéu de três pontas


O meu chapéu tem três pontas,
Tem três pontas o meu chapéu.
Se não tivesse três pontas,
Não seria o meu chapéu.
Ao final do primeiro canto, escolhe-se uma palavra que se cantará de forma "muda" usando-se gestos no lugar. A cantiga continua e a cada rodada continua-se tirando uma palavra.
o       Caveiras .
Quando o relógio bate a uma as caveiras saem da tumba
            Tumba lacatumba tumba bá (bis)
         Quando o relógio bate as duas as caveiras varrem as ruas
         Quando o relógio bate as três as caveiras jogam xadrez
         Quando o relógio bate as quatro as caveiras lavam os pratos
         Quando o relógio bate as cinco as caveiras botam os brincos
         Quando o relógio bate as seis as caveiras falam chinês
         Quando o relógio bate as sete as caveiras mascam chicletes
         Quando o relógio bate as oito as caveiras comem biscoito
         Quando o relógio bate as nove as caveiras quebram as nozes
         Quando o relógio bate as dez as caveiras lavam os pés
         Quando o relógio bate as onze as caveiras tomam um bronze
         Quando o relógio bate as doze as caveiras fazem uma pose
         Quando o relógio bate a uma as caveiras voltam pra tumba.

* Movimentação - Dispostos livremente na sala ou em círculo. Todos cantam. No momento do bis todos realizam a mímica do que foi dito anteriormente: lavam os pés, comem biscoito, etc.

o       Marcha Soldado

Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
                                               
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional


o       Pirulito Que Bate Bate 

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu


o       Samba Lelê 

Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá  (BIS)

Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora


o       O Cravo e a Rosa 

O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar


o       Capelinha de Melão 

Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

o       Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e  se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

o       Nesta Rua 

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

o       Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !

o       Pézinho 

Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)

E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS) 

o       Mineira de Minas 

Sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais (BIS)

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá !

Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo (BIS)

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá !

o       Cai Cai Balão 

Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar !

o       Boi da Cara Preta 

Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta

Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho

o       Terezinha de Jesus 

Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração

Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço

o       Peixe Vivo 

Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria

Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

o       O Meu Boi Morreu

O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro,oh  Morena
Lá no Piauí

O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca

o       A Rosa Amarela 

Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá  (repete)

o       A Gatinha Parda 

A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?

Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu

o       A Barraquinha 

Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar

Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha

o       Balaio 

Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão

Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão

o       Boi Barroso 

Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré

Refrão   Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
    O teu lugar, ai, é lá na cana
    Adeus menina, eu vou me embora
    Não sou daqui,ai, sou lá de fora

Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia logo foi reconhecido

-Refrão

o       Sapo Jururu

Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento

o       Ai, Eu Entrei na Roda

Refrão -   Ai, eu entrei na roda
                Ai, eu não sei como se dança
                Ai, eu entrei na “rodadança”
                Ai, eu não sei dançar

Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um

Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar

Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira

Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé

o       Cachorrinho

Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar

Refrão -     Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !
                Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !

Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo
Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.

Refrão

o       O Meu Galinho

Há três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.

Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá !  Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará !


o       Que é de Valentim 

Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás
Que é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu !
Deixa a moreninha, que esse par é meu !

o       São João Da Ra Rão

São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela

Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra

Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer

Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs

o       Vai abóbora

Vai abóbora vai melão de melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quizer aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha 

o       Na Bahia Tem 

Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém , ô Ia-iá
Na Bahia tem ! (repete)

o       Vamos Maninha

Vamos Maninha vamos,
Lá na praia passear
Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)

Nossa Senhora esta dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

O barquinho ja vai longe ...
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

o       Roda Pião

O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)

Refrão       Roda pião, bambeia pião ! (bis)

Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira a tua fieira, ó pião !  (bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião !  (bis)

o       Meu Limão, Meu Limoeiro 

Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá

o       A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado

o       Pai Francisco

Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado

o    Carneirinho, carneirão


Carneirinho, carneirão, neirão, neirão
Olhai pro céu
Olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o rei de Portugal
Para nós nos sentarmos.
  • As crianças se sentam e sentados cantam:
Carneirinho, carneirão, neirão, neirão
Olhai pro céu
Olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o rei de Portugal
Para nós nos levantarmos.
  • As crianças se levantam e cantam:
Carneirinho, carneirão, neirão, neirão
Olhai pro céu
Olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o rei de Portugal
Para nós nos ajoelharmos.
  • As crianças se ajoelham e cantam:
Carneirinho, carneirão, neirão, neirão
Olhai pro céu
Olhai pro chão, p´ro chão, pro chão,
Manda o rei de Portugal (outra versão: Manda o Rei, Nosso Senhor
Para nós nos levantarmos. Para todos se ajoelharem.)

o    Chapéu de três pontas


O meu chapéu tem três pontas,
tem três pontas o meu chapéu.
Se não tivesse três pontas,
não seria o meu chapéu.

 

A brincadeira

Ao final do primeiro canto, escolhe-se uma palavra que se cantará de forma "muda" usando-se gestos no lugar. A cantiga continua e a cada rodada continua-se tirando uma palavra.
FILMES INFANTIS

Primeiramente é importante frisar qual é a definição certa que se tem sobre valores, moral e ética.
Se verificarmos o dicionário Aurélio, lá encontraremos que:
  • Valores são as normas, princípios ou padrões sociais, aceitos ou mantidos por indivíduos, classe, sociedade, etc.
(FERREIRA, 2004, p.2033)
  • Moral é relativo aos costumes. Conjunto de regras consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. O conjunto de nossas faculdades morais: brio, vergonha.
(FERREIRA, 2004, p.1359)
  • Ética é o estudo dos juízos de apreciação referente à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja de modo absoluto (FERREIRA, 2004, p.842)
O resultado da soma de todos esses princípios está intimamente ligado a todas as dimensões da vida, seja ela intelectual, emocional, profissional ou cultural, visando uma modificação social.
Logo, serviram como ponto de partida, pois por meio da história a criança vai criar a sua concepção prévia sobre o que é? Como? Quando? Onde? E por quê? Aguçando assim cada vez mais a sua curiosidade e, é a partir daí que o educador deve começar a intervir, de maneira que ele saiba relacionar o tema discutido com a dinâmica do cotidiano.
Frequentemente para a criança o vídeo representa um descanso e não aula. O professor precisa aproveitar isso para atrair o aluno para assuntos pedagógicos. A partir do momento que a criança recebe a devida instrução sobre a construção dos valores em sua vida, certamente ela assimilará mais rápido as informações e suas conclusões serão baseadas, de maneira voluntária, em uma reflexão mais crítica e coerente.
Cada filme apresenta muitas possibilidades e dependendo da criatividade do professor em conduzir o processo lúdico de ensino, pode ser uma experiência riquíssima, principalmente considerando as possibilidades de se estabelecer uma relação entre o conteúdo do filme com a realidade, tornando a aprendizagem mais dinâmica, crítica e participativa.
A partir do momento em que o aluno amplia sua percepção sobre as coisas, conseqüentemente, ele não perceberá o mundo apenas pelos olhos, mas também pela fala, que tem um importante papel no processo cognitivo.
Enfim, por meio desse momento de descontração, o educador pode transmitir para a criança a compreensão do mundo e suas contradições, fazendo sempre uma intervenção entre a informação e o aluno, para que o mesmo não a receba com passividade.
Considerando-se todos esses fatos, o que se percebe é que a criança está tendo cada vez mais autonomia para assistir a filmes infantis em casa, no videocassete e/ou DVD, sem a presença de um adulto. É interessante que esse momento de descontração também possa lhe promover além do prazer, conhecimento.
Os filmes infantis contribuem muito para o enriquecimento do intelecto, pois permite aos alunos aprenderem a:
  • escutar;
  • distinguir palavras e termos utilizados;
  • comunicar sobre as diversas situações vividas pelo personagem da história;
  • começa a distinguir a fantasia
Disney expandiu muito seus meios de comunicação e, hoje atinge não só as telas de cinemas, como também canais de televisão, parques temáticos, rádios, entre outros meios e locais. Toda essa influência do “Mundo Disney” além de propiciar a criança um desenvolvimento cognitivo, também proporciona uma ilusão porque a criança é facilmente manipulada pela fantasia.
O papel do educador nesse processo é fundamental, pois a criança não está preparada para receber, refletir e avaliar todas as informações que lhes são passadas, então cabe ao professor ensiná-la e não moldá-la.

IMPORTANTE:  As crianças estão em fase de desenvolvimento, é de extrema importância, saber propiciar a eles um saber sadio, proveitoso e  constritivo,  juntamente, o uso do lúdico e da fantasia  disseminado pelo educador. As crianças sempre seguirão os exemplos dos protagonistas dos filmes, ou seja, reproduzirão atitudes boas ou não , por isso o educador terá de saber escolher qual o filme necessário para melhor integração, pois é através dessas vivencia que as crianças terão inicio a formação de sua identidade.

Alguns filmes podem ser destacados, pelo ótimo contexto que possuem trazendo grandes lições de moral, exemplos de cidadania e integração dos personagens.
Trazemos aqui algumas sugestões, para que as famílias se divirtam juntas.
- High School Musical: É um filme musical, da Disney, para adolescentes, que faz muito sucesso, a história de dois estudantes que se encontram num campeonato de basquete e depois participam de um karaokê e descobrem que a paixão pela música é algo em comum entre eles e pouco a pouco descobrem também que estão se gostando.
- Carros: Lightning McQueen é o nome do carro mais famoso da Disney, um carro de corrida ambicioso que descobre que o melhor não é chegar em primeiro lugar e sim o percurso da corrida, quando ele conhece e faz amizades com outros carros que o ajudam a descobrir que um troféu não é tudo na vida.

- A Era do Gelo:  Uma produção da Fox Animation Studios. Três animais divertidos enfrentam grandes desafios para devolver um bebê a sua família
- Lilo & Stitch: um fugitivo, criminoso e interplanetário em fuga com uma órfã, uma menina que perdeu seus pais em um acidente, juntos contra o universo. No filme, os roteiristas criaram um relato sensível e surpreendente, onde até os maus descobrem seu lado bom. Produzido pela Disney.
- Nem que a Vaca Tussa: Quando um fora-da-lei ganancioso trama se apossar da fazenda leiteira 'Pedaço do Céu', três vacas determinadas, um garanhão carateca chamado Buck e um animado curral de criaturas unem esforços para salvar a fazenda numa divertida jornada cheia de aventuras, criado pela Walt Disney.
- Shrek: um ogro tem sua vida invadida por uma série de personagens de contos de fadas, que acabam com a tranqüilidade de seu lar. Determinado a resolver o problema, ele faz um acordo com o Lord Farquaad e parte em busca para resgatar uma bela princesa. Com vozes de Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz e John Lithgow. Vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação, do estúdio DreamWorks.

- A Nova Onda do Imperador: Produzido pela Disney, Kuzco é o jovem imperador de um reino místico que é transformado em lhama por Yzma. Perdido na selva, sua única chance de voltar para casa e retomar sua vida está nas mãos de Pacha, um camponês de bom coração.
- Procurando Nemo: A vida na Grande Barreira de coral australiana é cheia de perigos quando se é um minúsculo peixe-palhaço. Quando chega a hora de Nemo deixar seu lar para ir à escola, Marlín o acompanha, nervoso e em pânico diante de cada movimento do filho. Nemo desafia o pai, se afasta e nada para além do "paredão" da bancada de coral para investigar um barco, e acaba levado por um mergulhador. O restante do filme acontece com o pai procurando o filho, que vive grandes e emocionantes aventuras. Uma produção da Disney.
- Pequeno Stuart Little: Stuart é um rato que vivia num orfanato até ser adotado pela família Little, o que faz com que sua vida mude completamente. Uma produção da Columbia TriStar.
- O Espanta Tubarões: Oscar é um peixinho falante que sonha grande e acaba sempre metido em 'águas quentes'. Lenny é um grande tubarão branco com um lado muito sensível e um segredo: ele é vegetariano! Mas quem disse que os dois não podem ser amigos? Animação dos mesmos criadores de Shrek. Do estúdio DreamWorks.
- Os Incríveis: Produzido pela Disney, uma família de super-heróis aposentados tenta levar vida cotidiana, mas são forçados a retornar à ativa para salvar o mundo.
- Os Rugrats e os Thomberrys vão Aprontar: Depois de um cruzeiro mal sucedido, família dos "Anjinhos" é isolada em uma ilha deserta e conta com a ajuda dos "Thomberrys" para escapar, da Paramount











1.     Sugestões bibliográficas:

BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 11ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário aurélio da língua portuguesa. 3. ed. Curitiba, PR: Positivo, 2004.

JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. Campinas, SP: Papirus, 2001.
LOPES, M. da G. Jogos na educação. São Paulo: Cortez, 1999.
PAIVA, Ione Maria R. de. Brinquedos cantados. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
REVERBEL, Olga. Jogos teatrais na escola - Atividades globais de expressão. São Paulo: Scipione, 1989.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 2003. 

VAZQUEZ, L. Brinquemos com o corpo e a imaginação. São Paulo: Paulus, 2000.

VIGOTSKII, L. S., LURIA, A. R., LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 8. ed. São Paulo: Ícone, 2001.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.


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