domingo, 3 de abril de 2011

Brincadeiras de 0 a 03 anos de idade

Brincadeiras
O 1º mês:
Com o passar das semanas, o músculo do pescoço e da coluna adquirem mais força, sustentando melhor a cabeça.
Nesta fase a grande necessidade é a mãe. Os pais são a única diversão para o bebê.
Seguem abaixo algumas dicas de brincadeiras:
Mostrar a língua:         quando o bebê olhar para você, mostre a língua por 30 segundos, repita esta ação por várias vezes, o bebê vai responder mostrando a língua também. Muitas vezes, o bebê não repete na primeira vez, insista.
Rosto:                         faça com que ele acompanhe os movimentos do seu rosto.
Contraste:                   nesta fase, o bebê enxerga melhor os objetos que possuem contraste de luz e sombra. Ex.: rosto da mãe.
                                    Mostre para o bebê paisagens que possuam jogos de luz e sombra.
Toque:                        segurando o corpo do bebê, agite os pezinhos do bebê na água do banho.  Acaricie o seu bebê com carinho.
Móbiles:                      alguns bebês só notam a presença do móbile um pouco mais tarde.
                                    Cuidado com móbiles que possuam cordas ou cordões.
Música:                       coloque para tocar canções de ninar, o bebê vai apreciar a melodia e a repetição.
                                    Cante para o seu bebê.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 1 a 2 meses: 

Nesta fase a grande necessidade ainda é a mãe. Os pais divertem seus bebês.
 No bebê conforto:       coloque o bebê sentadinho no bebê conforto (seguro) e chame-o em diferentes lados do cômodo em que vocês se encontram, vai estimular o bebê a visualizar todo o ambiente e afinar a coordenação entre a visão e a audição.
 Música:                       coloque para tocar canções infantis e dance com o bebê no colo, os bebês gostam de balanço (delicados).
                                    Cante para o seu bebê.
 Massagem:                 massageie cuidadosamente o rosto e o corpo do bebê. Não utilize produtos cosméticos.
 Brinquedos de berço: alguns brinquedos tem a função de prender no berço, escolha modelos coloridos, com formatos diferenciados ou que emitem sons.
                                    Alterne a posição dos brinquedos, para que o bebê possa visualizar todos.
 Móbiles:                      utilize móbiles coloridos, com formatos diferentes e sons.
                                    Cuidado com móbiles que possuem cordas ou cordões.
 Chocalhos:                 os bebês adoram o som do chocalho. Nesta fase, o bebê ainda não consegue segurar sozinho.
 Livros:                         sente o bebê no colo e mostre as figuras coloridas dos livros infantis.
 Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
 De 2 a 3 meses: 

 Nesta fase a grande necessidade ainda é a mãe. Os pais divertem seus bebês.
 O bebê começa a responder e a interagir mais. Demonstre carinho e atenção.
 Objetos:                      permita que o bebê toque brinquedos ou objetos seguros, com diferentes cores, formatos, tamanhos e texturas.
 Música:                       sente o bebê no seu colo e mova-o ao ritmo de uma música (com suavidade).
                                    Cante para o seu bebê, na hora de dormir e na hora do banho.             
Chocalhos:                 os bebês adoram o som do chocalho.
Móbiles:                      utilize móbiles coloridos, com formatos diferentes e sons.
                                    Cuidado com móbiles que possuem cordas ou cordões.
Sons:                          os bebês gostam de brinquedos que emitem sons, assim como bichinhos de borracha. Quando aprender a apertar os bichinhos, o bebê vai gostar ainda mais.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 3 a 4 meses: 

Nesta fase a grande necessidade ainda é a mãe. Os pais divertem seus bebês.
O bebê vai melhorando a capacidade de controlar as mãos, segura objetos, sente o seu rostinho e leva objetos para a boca.
Música:                       sente o bebê no seu colo e movimente-o ao ritmo de uma música (com suavidade).
                                    Cante para o seu bebê, na hora de dormir e na hora do banho.
Fantoches:                 os bebês costumam gostar de fantoches, movimente os fantoches para que o bebê possa acompanhá-los - cante uma canção ou conte uma historinha.
                                    O bebê tentará pegar os fantoches, exercitando o corpo.
Bola:                           o bebê gosta de observar a bola em movimento. Role a bola em direção ao bebê.
Textura:                      ofereça ao bebê brinquedos que possuem texturas diferentes. Coloque um acolchoado no chão e permita que o bebê brinque e conheça as diferenças.
                                    Não deixe o bebê sozinho no acolchoado.
Chocalhos:                 os bebês adoram o som do chocalho.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.

Brincadeiras
De 4 a 5 meses: 

O bebê já consegue perceber a distância que tem de um brinquedo, objeto ou pessoa, começa a se esforçar para pegar o que pretende. Gostam de pegar os pés, levando-os até a boca.
Deixe vários brinquedos ao alcance do bebê, pode posicioná-los em cima de um endredon.

Rolar:                          nesta fase,  o bebê já consegue rolar no chão. Crie brincadeiras que o permita rolar, com segurança.
Música:                       sente o bebê no seu colo e movimente as pernas e braços no ritmo de uma música (com suavidade).
                                    Cante para o seu bebê, na hora de dormir e na hora do banho.
Surpresa:                    os bebês gostam de brinquedos de surpresa, bonecos que saltam ou emitem sons quando são apertados. Permita que o bebê interaja, fazendo com que o brinquedo apareça.
Bicho de borracha:     dê para o bebê bichinhos macios que emitem sons ao serem apertados.
Chocalhos:                 os bebês adoram o som do chocalho.
Instrumentos:             ofereça pandeiro (seguro) de brinquedo. Os pandeiros emitem sons e costumam ser coloridos.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte
Brincadeiras
De 5 a 6 meses: 

As mãos funcionam cada dia melhor, o bebê já consegue girar o pulso para observar um brinquedo e capturar pequenos objetos com firmeza.
Deixe vários brinquedos ao alcance do bebê, pode posicioná-los em cima de um endredon.
Nesta fase, o seu bebê necessitará de um pequeno apoio para sentar e brincar explorando tudo o que está ao seu redor.
Bichinhos:                   motive o bebê a brincar com os bichinhos macios, faça com que os bichinhos conversem com o seu bebê.
Cuidado para não utilizar bichinhos que soltam peças miúdas, como nariz, boca e olhos.
Cócegas:                    faça cócegas suaves no seu bebê, eles acham divertido.
Música:                       sente o bebê no seu colo, mova as pernas e braços no ritmo de uma música (com suavidade).
                                    Cante para o seu bebê, na hora de dormir e na hora do banho.
Torres:                        construa com o bebê torres de blocos, copos de plásticos, vasilhas de plásticos, livros e outros objetos seguros. O bebê vai adorar derrubar esta torre.
Esconder:                   brinque de esconder, coloque uma toalha em cima da sua cabeça e pergunte: "cadê a mamãe?”, deixe que o bebê descubra a sua cabeça, pode dizer: “achou!”.
Você também pode se esconder atrás da porta ou atrás da cortina, surpreendendo o bebê com delicadeza.
                                               Os bebês também gostam de brincar de esconder objetos.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 6 a 7 meses: 

Quando o bebê aprende a se sentar ereto e não precisa se apoiar com os braços, a criança vai se esforçar para agarrar o que estiver por perto e lhe interessar, girando e se esticando para a frente.
É hora de providenciar brinquedos, objetos seguros ou livros infantis para deixar por perto e mantê-lo interessado. Como a capacidade de concentração ainda está se desenvolvendo, prenderá a atenção por apenas alguns minutos.
Caixas de surpresa:   são divertidas. Pode brincar de adivinhação com o seu filho.
Os bebês adoram a sensação de ele mesmo fazer algo desaparecer.
Fantoches:                 use fantoches seguros. Os fantoches devem se ajustar às mãos dos adultos, o bebê ainda não consegue vestir os fantoches.
                                    Os fantoches enriquecem as habilidades sociais com um grupo de amiguinhos.
Bolhas de sabão:       faça a bolha de sabão durante o banho com o sabonete líquido que o bebê utiliza. O adulto deve fazer as bolhas de sabão.
Não deixe o bebê pegar o frasco contendo líquidos para bolhas de sabão, é tóxico.
O bebê pode brincar de estourar as bolhas, desenvolvendo a coordenação motora.
Brincadeira de Pular:  segure o bebê no colo, com segurança, faça-o pular de cima para baixo. Torne a brincadeira divertida: cante, sorria.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 7 a 8 meses: 

Permita que o bebê treine apanhar diversos objetos de formatos diferentes.
Copos de plástico:     comprar copos plásticos de cores, tamanhos e modelos diferentes, que a criança possa brincar de encaixar.
CD de canções:         toque CD de ninar ou músicas infantis. Se o seu bebê está acostumado a ouvir a mãe cantar, grave uma fita com a sua voz cantando.
                                    Cante com ele as músicas preferidas.
Brinquedos que fazem barulhos: os bebês gostam de brinquedos que fazem barulhos, apitam ou tocam música. Compre brinquedos que ele consiga apertar o botão sozinho.
Objetos da casa:        os bebês gostam de descobrir as coisas, libere para ele uma gaveta ou um armário repleto de objetos domésticos interessantes e principalmente seguros.
                                   O bebê aprenderá formatos, cores, tamanhos e texturas diferentes.
Para estimular o bebê a engatinhar, coloque um objeto atraente fora do alcance do bebê (na mesma altura) e logo ele se deslocará pelo chão a fim de pegá-lo.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte

Brincadeiras
De 8 a 9 meses: 

Engatinhar:     nesta idade o bebê começa a engatinhar, você poderá ficar no chão com o bebê estimulando que ele engatinhe. Se esconda atrás de uma montanha de almofadas, o bebê sentirá vontade de escalar as almofadas.
Não deixe o bebê sozinho, pois ele pode perder o equilíbrio e se machucar.
Esconder:       brinque de esconder, coloque uma toalha em cima da sua cabeça e pergunte: "cadê a mamãe?”, deixe que o bebê descubra a sua cabeça, pode dizer: “achou!”.
                        Você também pode se esconder atrás da porta, surpreendendo o bebê com delicadeza.
                       Os bebês também gostam de brincar de esconder objetos.
Água:              os bebês costumam gostar de brincadeiras com água, encha uma bacia com água (se estiver frio, pode ser água morna) e brinque de encher e esvaziar copinhos. Auxilia na coordenação motora.
                        Esta brincadeira também é interessante na hora do banho.
                        Quando o bebê for brincar perto da água, segure-o firmemente.
Sons:              é interessante o bebê ter alguns brinquedos de instrumentos musicais indicados para a idade, piano e xilofone. O bebê se sente estimulado a criar novos sons.
Auxilia a desenvolver a capacidade auditiva.
Não se preocupe se a coordenação do bebê ainda não é suficiente para tocar os instrumentos.
Utensílios domésticos: os bebês adoram brincar com utensílios de cozinha seguros.
   Deixe ele brincar com objetos que não são perigosos.
 Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 9 a 10 meses: 

A capacidade de concentração do bebê está aumentando, o que lhe permite ficar mais tempo com o brinquedo.
O bebê poderá explorar a coordenação motora manuseando objetos seguros de diferentes tamanhos, formatos, cores e texturas.
Animais:          se o seu bebê gosta de animais, introduza livros com imagens de diferentes animais, músicas que falem sobre bichinhos no seu repertório. Imite os sons que os animais fazem para que o bebê comece a aprendê-los.
                        O bebê se sentirá estimulado para copiar os sons.
Caixa de surpresa: alguns bebês adoram mudar os objetos de local.
Monte uma caixa com vários objetos seguros, diferenciando cores, tamanhos, formatos, encaixes e texturas. Brinque com o bebê de retirar e colocar objetos na caixa, explorando as diferenças de cada um.
                        Outra dica é embrulhar alguns objetos, os bebês adoram rasgar o papel para desembrulhar.
                        Não deixe o bebê sozinho, ele pode engasgar com o papel.
Livros:             estimule a sensação do toque utilizando livros que contenham figuras com formatos e texturas diferentes.
Túnel:              os bebês gostam de engatinhar por túneis de brinquedo. Quando o bebê estiver engatinhando bem, brinque de pega-pega passando pelo túnel ou de se esconder dentro do túnel.
Parque:           leve seu bebê aos parques ou playground, o bebê vai se sentir satisfeito em explorar novos brinquedos e brincar com outras crianças.
Utensílios domésticos: os bebês adoram brincar com utensílios de cozinha seguros.
Deixe ele brincar com objetos que não são perigosos.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.

Brincadeiras
De 10 a 11 meses: 

O bebê possui controle manual, consegue virar as páginas de um livro, encaixa blocos em orifícios de várias formas, joga bola em uma determinada direção e consegue dar objetos na mão de quem solicita. O bebê consegue colocar os objetos onde deseja.
Nesta fase o bebê começa a se interessar mais em saber como os brinquedos tocam, se mexem e se encaixam. Conseguem colocar os objetos nos locais que desejam.
Encaixe:                      caixa de sapato: corte um círculo na tampa da caixa e ensine-o a colocar uma bola de tênis dentro da caixa por intermédio deste buraco.
Quando você perceber que o bebê está gostando e entendeu a brincadeira, compre-o um brinquedo de encaixe mais complicado com várias formas e cores.
Auxilia na coordenação motora.
Livros:                         proporcione momentos tranqüilos de historinhas, deixe o bebê virar as páginas dos livros.
Guarde os livros em locais de fácil acesso para o bebê, assim ele poderá pegá-los quando quiser.
Telefoninho:                o telefoninho imita o telefone adulto que os pais utilizam diariamente na frente do bebê, compre um telefoninho que faça barulho de toque.
Não deixe o bebê brincar sozinho com o telefoninho, o bebê pode enrolar o fio do brinquedo no pescoço, se preferir corte o fio.
Torres:                        construa com o bebê torres de blocos, copos de plásticos, vasilhas de plásticos, livros e outros objetos seguros. O bebê vai adorar derrubar esta torre.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 11 a 12 meses: 

O bebê começa a desenvolver a noção de ritmo, através de cantigas ou batendo palmas.
Dar e tomar:               brinque de dar e tomar, quando o bebê devolver o objeto elogie-o.
Brinquedos macios:   ofereça brinquedos macios: bonecos e bichinhos. Utilize estes bonecos para ensinar o bebê a dar beijinho nos preferidos antes de dormir, dar "tchau” quando for sair e outros costumes sociais.
                                    Verifique se os brinquedos não possuem olhos, boca e nariz que se soltam, o bebê pode engolir os itens soltos.
Livros e músicas:       a repetição das músicas e histórias incentiva as primeiras palavras e reforça a memória.
Brinquedo de puxar:   se o bebê já está andando, é interessante comprar um brinquedo de puxar para estimular o andar. Talvez você tenha que ajudá-lo no início.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
 De 12 a 14 meses: 

Livros: estimule o seu filho a gostar de livros, sente com ele e aproveite o momento de calma para contar historinhas.
No primeiro momento, de preferência aos livros mais resistentes, de papelão, e de fácil limpeza.
Quando for ler um livro para o seu filho, desligue a TV, o rádio não permita a interferência de qualquer ruído.
 Explique a história detalhadamente e faça comentários sobre as ilustrações.
Brinquedos de empilhar: com eles o bebê diferencia cores e tamanhos, percebendo como um brinquedo encaixa no outro ou fica em cima de outro.
                                    Blocos: com o passar do tempo, aumenta o número de blocos a serem empilhados.
Aperta e pula:             o bebê aprende o que é causa e efeito.
Mostre ao bebê como funciona e depois deixe que aperte os botões sozinho.
Texturas:                    entregue ao seu filho objetos seguros com texturas diferentes para que o bebê perceba a diferença com o tato.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 14 a 16 meses: 

Brincadeira com a água:        estimule a coordenação motora através das brincadeiras com água. Coloque água em uma vasilha e brinque com panelinhas - bules - chaleiras de brinquedo, enchendo e esvaziando os recipientes.
A criança aprende que alguns objetos flutuam, outros afundam, que a água sempre desce e nunca sobe e que objetos com água são mais pesados do que os objetos sem água.
                                               Pode brincar também de barquinho, ensinando-o como um barco atravessa o mar.
                                               Em piscina rasa poderá compartilhar as brincadeiras e espaços com outras crianças.
                                               As brincadeiras no jardim são mais agradáveis.
                                               Importante: nunca deixe o seu filho brincando com água sozinho, acompanhe.
Brinquedos de empurrar:       a criança pode colocar vários objetos (seguros) para transportar no brinquedo (carrinho), fica muito feliz com a idéia de levar objetos de um canto para o outro.
Alguns brinquedos apresentam sons o que torna mais divertido.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 16 a 18 meses: 

Papel e Giz de Cera:              o bebê começa a se interessar em fazer a sua marca, percebe que consegue mudar algo. Elogie e motive, cole os primeiros rabiscos / desenhos nos quadros. Incentive a criatividade.
Utilize giz de cera com cores vivas, fique perto e não permita que coloque o giz de cera na boca.
Auxilia no desenvolvimento da coordenação motora.
Brinquedos de atividades:      brinquedos que permitem empurrar, puxar, girar e torcer, que mostram a situação de causa e efeito desenvolvem a coordenação motora.         
Brinquedos de encaixe:         as crianças começam a utilizar a imaginação para construir casa, castelo e outros objetos que desejar.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 18 a 20 meses: 

Brinquedo de encaixe de formas: os brinquedos de encaixe das formas, com cores, diverte e desenvolve o raciocínio espacial / controle manual. Incentive, quando o bebê acertar elogie.
Sons: ofereça instrumentos (brinquedos) para o seu filho tocar, a reação causa e efeito incentiva a criança.
Dicas de brinquedos: pianinho, xilofone, tambor, pandeiro e sinetas. O chocalho também é bem vindo para acompanhar o ritmo de uma canção.
Massa de modelar:                            pegue massinhas macias e coloridas e mostre como enrolar e amassar, fazendo cobrinhas, bolinhas e outros formatos.
                                                           Se quiser incrementar pode utilizar forminhas para modelar formas chatas.
                                                           Não deixe o seu filho sozinho, ele pode comer a massinha.
Brincar na areia:                                coloque areia nos baldinhos, obtenha formatos diferentes com auxílio de forminhas.
                                                           Convide outras crianças para brincar com o seu filho.
                                                           Não deixe o seu filho sozinho, ele pode comer areia ou esfregar nos olhos.
                                                           A areia deve ser fina e lavada. De preferência, armazenada em uma caixa para que animais não sujem a areia.
                                                           Brinquedos interessantes: balde, peneira, pá, moldes e bichinhos de borracha.           
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 20 a 22 meses: 

Bola: a criança começa a se esforçar para chutar. É interessante por que a criança pula e exercita o corpo.
Jogue bola ao ar livre e utilize bolas leves.
Encaixe de figuras:  o encaixe de figuras é um passo além do brinquedo de encaixe de formas. Parece um quebra-cabeça simples, mostre para a criança como monta e motive-a brincar sozinha.
                               Desenvolve a capacidade de combinar formatos, habilidade importante na futura fase de alfabetização, quando as crianças conhecem as letras.
Pintura: a tinta pode ser usada de várias maneiras sem o uso do pincel. Usar tinta à base de água. Iniciar com as três cores primárias: amarelo, azul e vermelho.
                               A pintura pode ser feita a dedo, com a estampa das mãos ou com as estampas dos pés.
                               Você pode misturar duas cores. Ex.: azul + amarelo = verde.
                               Não deixe a criança sozinha, ela pode comer a tinta.
 Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras
De 22 a 24 meses: 

Nesta fase, a criança tem mais destreza nas mãos, consegue fazer movimentos delicados de manipulação, empilha coisas com facilidade e utiliza os dedos para empurrar, apontar e cutucar da melhor maneira possível para alcançar seus objetivos.
Giz de cera e papel:               a criança começa a querer rabiscar / desenhar mais vezes. Praticando regularmente, a criança vai adquirindo controle dos movimentos.
                                               Não tente interpretar os desenhos do seu filho, deixe ele te contar.
                                               Não deixe a criança sozinha, ela pode comer o giz de cera.
Bonecos:                                as crianças costumam se concentrar e conversar com o boneco ou com ele mesmo.
                                               Imitam o que vivenciaram ou vivem na vida real da família.
                                               Incentive a criatividade.
Carrinho:                                as crianças gostam de brincar de carrinho, deixe seu filho criar.
Lembre-se: ao entregar brinquedos ao seu bebê, tenha certeza que o mesmo é indicado para a faixa de idade em que se encontra o bebê e que possui o selo Imetro. Cuidado com objetos que possuem: cordas, cordões, pontas, produtos químicos / tóxicos e peças pequenas (fáceis de engolir). Os bebês colocam objetos na boca, escolha brinquedos que cumpram padrões de segurança, garantindo que nenhuma peça pequena se solte.
Brincadeiras Educativas
de 0 a 03 anos de idade

O desenvolvimento de todas as potencialidades das crianças é na fase de maior desenvolvimento cerebral, ou seja, do nascimento aos três anos de idade.Através de diferentes exercícios e jogos pedagógicos, será possível oferecer às crianças bem pequenas uma variada gama de estímulos sensoriais e motores.
 Para Piaget, o amadurecimento é a tendência fundamental do organismo a organizar a experiência e a convertê-la em assimilável; amadurecimento e aprendizagem influem entre si para obter o desenvolvimento.
A grande curiosidade de seu bebê, o seu interesse por tudo aquilo que está ao seu redor, a vontade de manipular os objetos: tudo isso é "jogo". Para os bebês, o jogo ou a brincadeira é um verdadeiro "trabalho", uma tarefa fundamental para explorar o ambiente e aprender com isso.
            Até os 06 meses: nesta primeira fase de seu desenvolvimento, ele prefere os objetos coloridos e em movimento, como os móbiles pendurados em seu berço. Lembre-se que os brinquedos devem ser resistentes e grandes o suficiente para evitar acidentes quando ele inevitavelmente tentará saboreá-los.
            Dos 6 meses a 1 ano: agora seu filho já sabe fazer muitas coisas. Está já sentado e se diverte em segurar os objetos e atirá-los para longe: é o primeiro sinal que o levará a movimentar-se. Brinquedos de borracha, a famosa brincadeira "achou” pois se você se esconder e reaparecer, aos poucos ele irá entender um conceito fundamental: que a mamãe está sempre presente, mesmo se não a vê por alguns instantes.
            Dos 12 aos 18 meses: agora o bebê já aprendeu a andar, é dono da casa, e pronto a transformar qualquer coisa em um brinquedo. Uma brincadeira que o diverte muito é reunir e organizar os objetos, por exemplo, colocando em fila os cubos coloridos. É o momento de estimular sua criatividade, tomando os cuidados necessários para que não se machuque.
           
Dos 18 meses aos 3 anos: seu filho é cada vez mais autônomo e agora apreciará os brinquedos com rodas... tricíclos e bicicletas são os favoritos. Por volta dos 2 anos, é provável que ele invente um amigo imaginário e fale com ele em voz alta enquanto brinca sozinho. Não se preocupe, é um acontecimento comum e pode demonstrar a vontade de estar com outras crianças. As brincadeiras dos meninos e das meninas começam a se diferenciar. Mas é de gosto comum o brinquedo de encaixe, como os quebra-cabeças, excelentes para desenvolver a atenção e as habilidades manuais
Divertir e Aprender
A grande curiosidade de seu bebê, o seu interesse por tudo aquilo que está ao seu redor, a vontade de manipular os objetos: tudo isso é "jogo". Para os bebês, o jogo ou a brincadeira é um verdadeiro "trabalho", uma tarefa fundamental para explorar o ambiente e aprender com isso.
http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet3.gifAs brincadeiras e seus significados: no primeiro ano de vida, é um excelente exercício físico e psíquico: desenvolve músculos e cérebro, coordenação e memória, capacidades sensoriais e inteligência. E o primeiro e mais divertido brinquedo de um recém nascido é o seu próprio corpo, que ele tateia e descobre com verdadeiros gritinhos de alegria. Mais tarde, quando aprende a engatinhar, tem ao seu redor todo um mundo de objetos a explorar e começa então a colocar em prática o que já sabe fazer e a desenvolver o que ainda tem que aprender. Não aceita mais a sua ajuda, quer isso sim o seu encorajamento, a sua aprovação... isso inclusive dá um sentido afetivo aos seus progressos e às suas conquistas. Depois do primeiro aniversário, seu bebê se transforma de explorador em pesquisador... pois não é mais suficiente explorar nos mínimos detalhes os objetos, mas quer também saber o que pode fazer com ele. Durante horas ele pode ficar repetindo os mesmos gestos, mas na realidade está elaborando conceitos, entendendo o processo de causa-efeito, e aprendendo a inventar algo mais... um importante exercício de criatividade e de desafio para consigo próprio. Depois do segundo aniversário, o bebê precisa do jogo para dominar a realidade. Uma realidade feita de eventos que nem sempre ele consegue entender mas que tem que aprender a adaptar-se e a conviver (quando por exemplo, a mãe se ausenta e ele não entende o porque ela foi embora). E assim, o jogo e as brincadeiras se transformam em um instrumento para desabafar a sua agressividade e as pequenas frustrações, simulando um mundo onde é ele quem decide.

http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet2.gifOs jogos mais aptos de acordo com a idade
Para um bebê, brincar significa aprender a crescer. E a medida que as suas habilidades aumentam, o seu modo de brincar se transforma. Os brinquedos mais legais para ele são aqueles que podem ser explorados, que resistem às suas inúmeras experiências e que tenham cores atraentes.
http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet3.gifAté os 6 meses: nesta primeira fase de seu desenvolvimento, ele prefere os objetos coloridos e em movimento, como os móbiles pendurados em seu berço. Perto dos 4 meses, prefere os brinquedos que pode "bater", como os cubos de borracha, bolas e objetos de espuma, animais de plástico, que o ajudam a coordenar olho e mão e também a segurar os objetos com os dedos. Lembre-se que os brinquedos devem ser resistentes e grandes o suficiente para evitar acidentes quando ele inevitavelmente tentará saboreá-los.
http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet3.gifDos 6 meses a 1 ano: agora seu filho já sabe fazer muitas coisas. Está já sentado e se diverte em segurar os objetos e atirá-los para longe: é o primeiro sinal que o levará a movimentar-se. Quando começar a rolar no chão ou tentará engatinhar, ofereça brinquedos com rodas ou bolas, pois estimulará a coordenação de seus movimentos nas tentativas de buscá-los de volta ou de lançá-los mais para frente. Brinquedos de borracha que pode morder também são importantes nesta fase em que começam a aparecer os primeiros dentinhos. Uma brincadeira importante é o "achou!!!", pois se você se esconder e reaparecer, aos poucos ele irá entender um conceito fundamental: que a mamãe está sempre presente, mesmo se não a vê por alguns instantes.
http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet3.gifDos 12 aos 18 meses: agora o bebê já aprendeu a andar, é dono da casa, e pronto a transformar qualquer coisa em um brinquedo. Uma brincadeira que o diverte muito é reunir e organizar os objetos, por exemplo, colocando em fila os cubos coloridos. Sente-se também atraído pelos sons: gosta de tambores, pianinhos, xilofones com teclas coloridas, mas também servem as panelas da mamãe que ele adora bater com alegria. Mas principalmente, a imitação é uma ótima forma para inventar novos jogos: ele começará a surrupiar os panos de pó enquanto você estiver limpando a casa, ou brincará com a farinha enquanto você estiver preparando uma torta, ou pegará um pacote de bolachas na prateleira do supermercado enquanto você está fazendo as compras. É o momento de estimular sua criatividade, tomando os cuidados necessários para que não se machuque.
http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet3.gifDos 18 meses aos 3 anos: seu filho é cada vez mais autônomo e agora apreciará os brinquedos com rodas... tricíclos e bicicletas são os favoritos. Agora ele já adquiriu um certo raciocínio lógico e se diverte com os brinquedos de causa-efeito, do tipo que se você aperta um botão se abre uma porta... Por volta dos 2 anos, é provável que ele invente um amigo imaginário e fale com ele em voz alta enquanto brinca sozinho. Não se preocupe, é um acontecimento comum e pode demonstrar a vontade de estar com outras crianças. As brincadeiras dos meninos e das meninas começam a se diferenciar: os meninos preferem os carrinhos e as meninas se divertem com panelas e bonecas. Mas é de gosto comum os brinquedos de encaixe, como por exemplo os quebra-cabeça, excelentes para desenvolver a atenção e as habilidades manuais. Nesta fase, o bebê já consegue reconhecer muitos objetos, e outra brincadeira muito instrutiva é folhear um livro ilustrado, onde ele demonstra toda a sua capacidade de localizar estes objetos, dando o nome correto para cada um deles.
http://www.clubedobebe.com.br/Manual%20Primeiros%20Anos/images/bullet3.gifJogos de simulação e fantasia: para um bebê, conhecer a realidade significa representá-la. Identificar-se com os outros significa compreender os modos e atividades daqueles que o rodeiam, imitando o papel dos adultos. Próximo dos 18 meses, o bebê em suas brincadeiras finge ser a mãe, muitas vezes vestindo suas roupas e sapatos, ou brincando com seu aviãozinho finge ser o piloto. O jogo de simulação serve para colocá-lo em relação com o mundo das outras pessoas, entendendo as diferenças e estimulando a fantasia.
Sinopse sobre o desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos - Baseada nas escalas de de desenvolvimento Brunet e de Arnold Gesell
Idade
Desenvolvimento
motor e de postura
Desenvolvimento
intelectual
Desenvolvimento
social
1o mês
Deitado de bruços ajeita a cabeça para poder respirar. Aperta firmemente um dedo que lhe é oferecido Postura característica: membros flexionados, cabeça oscilante, mãos fechadas
Atividade reflexa dominante (por ex. :sucção) Percepção visual boa só de perto, falta acomodação visual
Fixa o olhar num rosto que se aproxima Pára de chorar quando a mãe se aproxima ou ao ouvir sua voz Pequenos sons guturais Sorri ao ouvir voz humana, reconhece a mãe pelo seu aroma
2o mês

Suga o polegar ou um dos dedos, brinca com a língua Reproduz sons (tosse, risos) Olha as próprias mãozinhas Segue com os olhos uma pessoa ou objeto que se desloca Pára de chorar e se anima ao ver a mamadeira
Faz gestos fisionômicos ao se aproximar um rosto humano Sorri ao ver um rosto humano Fica imóvel ao ouvir voz conhecida Emite gorjeios
3o mês
Firma a cabeça Muda de posição quando deitado de lado, ficando sobre as costas Agarra o lençol e puxa-o para si
Balbucia, faz vocalizações prolongadas Sorri a todos que se aproximam sorrindo para ele Troca olhares com a mãe, reconhece-a visualmente
4o mês

Aparecem as gargalhadas Reage à chamada de seu nome girando a cabeça Grande riqueza de emissões vocais, arrulhos
5o mês
Começa a sentar com apoio e mantém as costas retas Segura um objeto, agarra-o quando está ao seu alcance
Age sobre os objetos: bate os brinquedos contra a beira da cama e começa a se interessar realmente por eles Encontra um objeto escondido, se tem uma parte visível Começa a imitar gestos Manifesta-se no momento certo para chamar a atenção (por exemplo, já desperto só chora ou ri quando percebe que a mãe já se levanta) Sorri diante de um espelho
Ri e emite sons ao brincar Solta gritos de alegria Começa a utilizar contatos físicos para se comunicar com outras pessoas (agarra com as mãos, apalpa.)
6o mês
Fica sentado por longo tempo com apoio Pega os pes com as maos
Distingue perfeitamente rostos familiares e estranhos Modula suas emissões vocais tendendo a limitá-las aos sons ouvidos da mãe
7o mês
Fica sentado alguns momentos sem apoio. Arrastando-se desloca-se do lugar Segura pequenos objetos na palma da mão após havê-los puxado para si, os dedos ?em forquilha? Consegue segurar um objeto em cada mão

8o mês

Participa ativamente de brincadeiras como ?achei...? e troca sinais com os adultos Adora morder Tem reações de inquietação ou indecisão face a pessoas estranhas
9o mês
Fica parado em pé sozinho e se segura Engatinha ou anda com os quatro membros Segura pequenos objetos entre o polegar e o indicador
Articular a 1a palavra (de duas sílabas) Reage corretamente a certas palavras familiares (me dá, pega...) Reconhece seu nome e os dos familiares
10o mês

Age intencionalmente: levanta a coberta para pegar o brinquedo que ficou por baixo dela Reproduz movimentos que não pode ver pessoalmente (mexe os olhos, a boca...) Começam os brinquedos de encaixar
Procu:a imitar os sons que ouve Compreende certas proibições
11o mês


12o mês
Bom equílibrío sentado, consegue se voltar para um lado, inclinar-se Início do caminhar, seguro por uma mão, por exemplo Solta os objetos, quando solicitado
Repete gestos ou atitudes que provocaram risadas Emite, pelo menos, três palavras diferentes
15o mês
Anda sozinho Ajoelha-se só Sobe escadas com os quatro membros
Brinca com as mãos diante do espelho (bate palmas, estuda os movimentos)
Início da autonomia, anda, bebe líquidos sem ajuda... Procura insistentemente a participação da mãe em suas atividades e experiências Usa qualificativos ligados a sua experiência (bom, ruim...) Emite uma dezena de palavras, entende uma vintena delas ao menos
18o mês
Fica sentado sozinho numa cadeira Sobe e desce escadas segurando-se no corrimão Começa a saltar sobre os dois pés
Atos coordenados mais complexos: pode, por exemplo, à distância, puxar um objeto pelo cabo ou puxar a coberta que cobre um brinquedo Estuda os efeitos produzidos por suas atividades: deixa um objeto cair de várias formas ?para ver? (faz o mesmo com a água) Transporta blocos de construção pela casa, bate-os uns contra os oufros, constrói uma torre com 3 ou 4 cubos Faz rabiscos espontâneos Reage como se se evitasse diante do espelho: volta-se de costas, foge...
2 anos
Corre e bate numa bola sem perder o equilíbrio Empilha objetos em equilíbrio
Começa a refletir para resolver pequenos problemas Sabe que os objetos estão ali, mesmo se não os vê, através da representação mental Imita algum gesto mesmo que não haja modelo reconhece-se no espelho Alinha os blocos de construção e enche carrinhos com blocos
Chama-se pelo próprio nome Participa da arrumação de suas coisas Começa a utilização sistemática do ?não?, forma de se afirmar opondo-se ao que o cerca Constrói frases de 2 palavras, consegue construir frases negativas e interrogativas Entende cerca de 300 palavras Comunica-se com gestos, atitudes, mímica, sobretudo com outras crianças
2,5 anos
Tenta se equilibrar num só pé Consegue carregar um copo cheio de água sem derrubá-lo
Faz construções verticaís e horizontais com blocos de construção
Emprega o ?eu? e o ?meu? Participa ativamente do ato de se vestir Começa a dispensar as fraldas noturnas Comunica-se com seus semelhantes através de atitudes e gestos
3 anos
Sobe escadas colocando um pé de cada vez no degrau (só ao subir) Consegue se manter em pé sobre uma única perna Anda de triciclo
Sabe dizer qual é seu sexo Desenha círculos, começa a desenhar um bonequinho Enumera os elementos que compõem uma ilustração Interessa-se pelo nome dos objetos Constrói edifícios com blocos de construção de formas e tamanhos variados, combina-os com trenzinhos, diverte-se mais ao construir do que com a obra acabada
Em geral já não precisa de fraldas, tanto de dia como à noite Início do uso de ?meu cãozinho? e do advérbio de lugar (dentro, sobre...) Entende mais de 1000 palavras, pergunta o nome dos objetos Integra progressivamente artigos, pronomes, advérbios à sua fala Crise de personalidade: opõe-se vigorosamente aos outros, para se afirmar
4 anos

É capaz de copiar um quadrado, conhece 4 cores Sabe dizer sua idade Faz construções complicadas com blocos, combina-os com os móveis para representações teatrais, faz construções em comum com outras crianças
Aparecem os medos infantis que se diversificam e vão se tornando, progressívamente, medos abstratos(medo da morte, de falhar..) Estuda o efeito de sua mímica sobre os outros Conhece ao menos uma quinzena de verbos de ação Diverte-se com palavras que lembram sujeira (cocô)
6 anos

Sabe fazer duas colunas iguais com fichas Reconhece sua mão direita ou esquerda Conta até 10 Distingue manhã e noite Faz cópias de modelos com blocos de construção, usa os blocos para construir e imaginar situações
Manifesta interesse pelas atividades escolares Começa o aprendizado da leitura Domina completamente o sistema fonético Define o objeto pela utilização
7 anos

Gosta de fazer pequenas coleções Aumenta seu interesse por dinheiro: conhece o nome das diferentes moedas
Tem noções simples e generalizadas sobre a bondade e a maldade. Tem mais facilidade em decidir, acolher e adotar resoluções simples Põe em dúvida solicitações dos adultos: ?Por que devo fazer isso?" Responde ?já vou...." e adia solicitações. Chora quando criticado ou quando se sente ofendido. Abandona o jogo atirando as peças, quando percebe que perdeu.
8 anos

Aumenta seu interesse por pessoas e lugares distantes no tempo e no espaço Gosta de obter, possuir e trocar objetos. Quer ter um lugar para guardar suas coisas Sabe quanto dinheiro tem, planeja o que vai comprar
Tem mais consciência de si mesmo como pessoa Dramatiza Parece considerar-se o centro da cena. Quer que o adulto faça parte de seu mundo. É mais responsável por suas atitudes
9 anos

Atarefado com suas preocupações, converte-se em ?trabalhador? Faz listas de interesses Pensa no futuro, na história. Interessa-se por aparelhos mecânicos, elétricos, animais Adora fazer coisas. Faz coleções complicadas, classifica-as cuidadosamente. Quer saber quanto custam os objetos Gosta de música, cinema, TV; livros e estórias em quadrinhos e videogames dominam seus interesses.
Mais responsável, pode ter a chave da casa, entrar e sair, fazer compras simples, avisar pelo telefone. Começa estabelecer diferenças. Individuais de criança a criança, evidenciam-se sua individualidade e personalidade.
10 anos

Gosta de patinar, pintar, jogar Tem desejos materiais Programa o que quer fazer nas férias Começa a pensar no futuro profissional:?vou ser médico?, ?jogador de futebol?, ?ator...? Quer ter uma bicicleta, um caozinho, bonecas As meninas pensam em ser professoras, escritoras, atrizes
As meninas parecem um pouco mais maduras A justiça é sumamente importante Quando tem culpa trata de transferi-la aos irmãos ou outro companheiro de travessuras Discute para impor seu ponto de vista. Forma e participa de "turmas"

BONECAS As primeiras estatuetas de barro podem ter sido feitas pelo Homo sapiens há 40 mil anos, na África e na Ásia, com propósitos ritualísticos. No Museu de História Natural de Viena, na Áustria, encontra-se uma das mais antigas figuras humanas conhecida, a Vênus de Willendorf (25 mil-20 mil a.C), uma pequena estatueta de formas arredondadas. A transição das bonecas como ídolos para brinquedos provavelmente ocorreu no Egito, há 5 mil anos.
BICHOS DE PELÚCIA Foram inventados no século XIX. O mais famoso deles, nos Estados Unidos, é o urso Teddy Bear.
TRENS Um dos admiradores dos trenzinhos foi Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, eleito presidente da França em 1848 e que três anos depois tornou-se imperador. O primeiro trem elétrico em miniatura foi feito em 1835 ,por um ferreiro nova-iorquino.
CARROS Os carrinhos apareceram simultaneamente aos carros originais, nos primeiros anos do século 20. Já o autorama foi inventado na Inglaterra, em 1956.
BICICLETA Leonardo da Vinci já tinha estudos sobre a bicicleta, mas sua história oficial começou em 1790, quando um conde francês chamado Sivrac criou o "Celerífero" (celer = rápido, fero = transporte). Era uma bicicleta de madeira, que ainda não tinha pedais nem correntes e era empurrada com os pés no chão.
MONTANHA-RUSSA Como o nome já diz, nasceu na Rússia. As primeiras surgiram nos séculos 15 e 16, como um esporte de inverno. Tanto as pistas como os carrinhos eram feitos de gelo, o que forçava os aventureiros a se sentarem em blocos com assentos escavados e recobertos de palha. O trenó com rodas surgiu em 1784, em São Petersburgo. PIÃO Cerca de 3 mil anos a.C, na Babilônia, já existiam os piões, feitos de argila e com as bordas decoradas com formas de animais e humanas ou relevos.
CAIXINHAS DE MÚSICA Os suíços criaram as primeiras caixinhas de música em torno de 1770. Utilizando o conhecimento que tinham na arte da relojoaria, criaram um mecanismo em que um pente com dentes de metal dedilhava sobre um cilindro que girava, movido por peças de relógio.
CHOCALHO Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 a.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos etc

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Os pais devem segurar suas ansiedades e evitar oferecer aos filhos brinquedos para os quais eles ainda não estão em condições de utilizarem de forma adequada. Um brinquedo inadequado à idade pode, além de oferecer riscos de acidentes, ser muito frustrante para a criança.

De 0 a 6 meses » Móbiles e outros objetos que possam ser ficar suspensos e observados pela criança. » Objetos e bonecos de material maleável para pegar, manipular e morder. » Brinquedos sonoros (chocalhos; guizos)
De 6 a 12 meses: » Brinquedos coloridos, de diferentes materiais e texturas (pano, borracha, vinil, pelúcia, plástico). » Bichos de pano ou pelúcia. » Mordedores. » Cubos coloridos. » Bolas de pano ou vinil. » Brinquedos de "esconder-achar". » Brinquedos para praia e banheira. » Brinquedos sonoros.
De 12 a 24 meses: » Brinquedos com rodas para puxar e empurrar. » Brinquedos plásticos para abrir e fechar. » Cubos para encaixar, empilhar e manipular. » Bolas. » Brinquedos para atividades em água e areia. » Bonecas e bonecos. » Livros com ilustrações coloridas e simples.
De 2 a 4 anos: » Bolas. » Jogos de encaixar e completar figuras. » Brinquedos com rodas para puxar e empurrar. » Brinquedos para atividades em água e areia. » Bonecas e bonecos, carrinhos, utensílios domésticos. » Massinha de modelar. » Blocos de montar. » Brinquedos musicais (pianinho, sanfona, tambor) » Livros com ilustrações coloridas. »Triciclos. 
De 4 a 6 anos: » Brinquedos e jogos que desenvolvam a imaginação: bonecos, bonecas, fantoches, carrinhos, trens, caminhões, barcos, telefone. » Massa de modelar. » Blocos de várias formas e tamanhos. » Bonecos de ação. » Roupas de fantasia. » Brinquedos de jardim. » Animais e equipamentos de fazenda. » Utensílios domésticos e de jardim. » Conjunto simples de costura ou de artes manuais » Ábacos, tintas, lápis, ferramentas simples de marcenaria. » Quadro negro. » Maleta de médico. » Jogos que ensinem a contar e reconhecer letras, tamanhos e cores. » Jogos de armar e de construção simples » Jogos de pintura e desenho. » Quebra-cabeças » Triciclos, automóveis de pedal. » Livros.
De 6 a 8 anos: » Bonecas. » Jogos de pintura, desenho e modelagem. » Jogos com regras. » Jogos de ação. » Jogos de mesa (dominó, damas, etc.) » Brinquedos para colecionar. » Enfeitas e bijuterias para meninas. » Brinquedos de modelagem e construção. » Quebra-cabeças. » Corda para pular. » Brinquedos de jardim (balança, gangorra, etc.) » Livros. » Bicicleta.
De 8 a 10 anos: » Jogos de raciocínio e memória. » Jogos de competição. » Kits de mágicas. » Jogos de mesa » Futebol de botão, tênis de mesa. » Jogos de desenho e pintura. » Quebra-cabeças. » Bicicletas. » Livros.

Brincando de ser atleta
As crianças menores também podem se exercitar. Saiba quais as modalidades indicadas para seu filho e a dose certa para não sobrecarregá-lo

A importância em estimular a criança a praticar uma atividade física é uma unanimidade entre os profissionais da área das ciências e do esporte. Se a criança não tiver restrição médica, ela pode desde cedinho começar a praticar algumas modalidades. A natação é o esporte clássico para bebês, mas os maiorzinhos podem fazer iniciação esportiva, judô e balé. Tudo, claro, sem sobrecarregar a criança, e sempre visando o prazer e o desenvolvimento.
Para conhecer o corpo
Segundo o especialista em Medicina Esportiva do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo, André Pedrinelli, colocar o filho para praticar esportes cedo não vai transformá-lo automaticamente em um campeão do Pan. "O exercício físico deve ser encarado como algo importante para o desenvolvimento motor e a socialização da criança, desde que as atividades sejam moderadas e lúdicas", completa Pedrinelli. Para crianças de até três anos a atividade oferecida não deve ter caráter competitivo e as instalações devem ser adequadas ao tamanho dos pequenos e os professores com formação técnica e pedagógica.
Como fazer o meio de campo
Antes de matricular o pequeno em qualquer tipo de atividade física é preciso consultar o pediatra. Aliás, escolas sérias sempre pedem liberação médica. Em seguida vá conhecer as academias e os profissionais que se dedicam à criançada. Boa parte das escolinhas oferece aulas extracurriculares como natação, judô e balé. Mas há locais especializados que oferecem sempre um "algo mais". É o caso da Aquatop, no Rio de Janeiro, que ministra cursos de psicomotricidade dentro e fora d´água, da Via Esporte, em São Paulo, que oferece um trabalho de estreitamento dos vínculos afetivos, e da Bem Me Quer Sports, também em São Paulo, que se destaca pelo trabalho de iniciação esportiva, que visam o desenvolvimento da criança com brincadeiras como pular, correr, rolar, jogar bola.
Cerca de 75% das crianças obrigadas a praticar esportes que não gostam até os 15 anos,tornam-se sedentárias.
Fonte:Academia Americana de Pediatria
Os esportes mais indicados para crianças de 0 a 3 anos:
Iniciação esportiva
A partir de 6 meses, respeitando os limites de cada criança.
Vantagens: inclui variadas brincadeiras com bola, de correr, pega-pega e esconde-esconde.Em meio a diversão são trabalhadas as noções de cor, tamanho e quantidade. Assim, a atividade visa desenvolver a coordenação motora, reflexos, equilíbrio, lateralidade, agilidade e orientação espacial.
Restrições: Não há, desde que as aulas durem cerca de trinta minutos para não sobrecarregar a criança.
Natação
Pode ser praticada desde os primeiros meses, mas o melhor aproveitamento se dá a partir de 1 ano e três meses, quando o bebê já está andando.
Vantagens: por estar na água, a criança tem maior sensação de liberdade e equilíbrio. A atividade ajuda no desenvolvimento muscular e na coordenação motora, além da melhoria no aspecto físico e na postura. Além disso, aumenta a resistência cardiorrespiratória, tranqüiliza o sono e previne doenças respiratórias.
Restrições: a criança que apresenta alterações do trato respiratório superior (ouvido, nariz e garganta) não deve praticar.Os pais devem prestar atenção nas condições e higiene da piscina, já que muitos ainda não têm controle das necessidades fisiológicas.
As crianças menores também podem se exercitar. Saiba quais as modalidades indicadas para seu filho e a dose certa para não sobrecarregá-lo

Adriana Cruz
Judô
Pode ser iniciado aos 2 anos desde que adaptado para a idade e utilizado como forma de socialização.
Vantagens: desenvolver a autoconfiança, o respeito e o companheirismo.Trabalha a coordenação motora,equilíbrio, agilidade, integração e sociabilização. Algumas academias fazem esse trabalho por meio de jogos lúdicos em que os pequenos brincam de superheróis e assim desenvolvem o gosto pelo esporte.
Restrições: Não podem praticar apenas as que apresentam a chamada instabilidade atlanta-axial, desvio que atinge uma pequena parcela de portadores de síndrome de Down.As crianças com a síndrome sem o desvio aceitam bem a atividade.
Balé
Pode ser iniciado aos 2 anos, de forma lúdica e prazerosa.
Vantagens: desenvolver postura, flexibilidade, ritmo, coordenação, expressão corporal,musicalidade, equilíbrio, socialização e a desinibição. Algumas escolas usam a modalidade como uma grande brincadeira de princesas e fadas.
Restrições: Não há.
Dê o bom exemplo:filhos de mães que praticam atividade física têm 2 vezes mais chance de também praticarem alguma atividade em comparação com mães sedentárias.Se ambos os pais forem ativos, sobe para 5,8 vezes.
Fonte:Universidade Federal de Santa Catarina
http://meunene.uol.com.br/imagens/canto01_tabela.gif
Bom exemplo e muito incentivo
http://meunene.uol.com.br/imagens/canto02_tabela.gif
Bebês devem praticar esportes por prazer e para se desenvolver, sem visar uma futura carreira.
Mas muita gente que hoje se destaca em várias áreas começou cedo."Comecei nadando aos sete meses e fui para os saltos aos seis anos.O incentivo da minha família foi determinante para eu chegar até aqui", conta Hugo Parisi, representante do Brasil em saltos ornamentais nos Jogos Pan-Americanos.
A atleta Paula Amidani sabe bem o valor que tem um bom exemplo.Quem a inspirou,ainda na infância, foi uma tia que era bailarina.Resultado: ela começou a praticar balé com apenas três anos.Depois migrou para o jazz, a natação e o judô.Há 15 anos pratica kung fu e com apenas 22 anos coleciona mais de 500 títulos, entre os quais 11 campeonatos brasileiros de kung fu wushu e seis suadas medalhas do campeonato mundial de artes marciais."Agradeço muito aos meus pais por terem me colocado tão cedo na dança.Foi o que me deu base para tudo na vida."

HORA DA BRINCADEIRA
Os pequenos estão ávidos para descobrir o mundo! E é por meio das brincadeiras que eles se desenvolvem, então sugerimos atividades divertidas para você ajudá-los nessa deliciosa tarefa

Bola, boneca, carrinho, caixas mágicas, colher de pau, panela, tampa... Para quem está nesse mundo há tão pouco tempo tudo é novidade, aprendizado. Daí a importância da brincadeira. Mais do que pura diversão, é brincando que a criança descobre o mundo e aprende a se relacionar com ele. Com você por perto, será ainda mais divertido, principalmente nos primeiros anos enquanto ela ainda não interage com outras crianças e os pais são os principais referenciais. Preparamos essa lista com 63 atividades e sugestões para você compartilhar com seu filho. É importante lembrar que a criança aprende por observação, experimentação e repetição. Por isso devemos demonstrar a brincadeira e depois estimular a criança a experimentar por si própria. A fisioterapeuta Liss Labate Marques, coordenadora da equipe de fisioterapia da Maternidade Pro Matre Paulista e uma grande conhecedora de brincadeiras, foi nossa consultora. Bom divertimento!
Até 6 meses
1) Escolha uma musiquinha que permita incluir o nome da criança e cante-a para o bebê. Assim, ele vai formando sua identidade. Uma sugestão de canção é: "Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava o (nome da criança) do fundo do mar"... Cante repetidamente.
2) O recém-nascido tem um reflexo que o faz ficar com as mãos fechadinhas. Para ajudá-lo a abri-las, brinque com cada dedinho chamando-o pelo nome: mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura-bolo, mata-piolho. Após brincar com os dedinhos dê-lhe algo para segurar, pois aos poucos, quando o reflexo passar o bebê terá facilidade na apreensão.
3) Fale com ele enquanto, animadamente, move seu rosto para a direita ou para a esquerda, tentando capturar sua atenção. Ele aprenderá a olhar na direção certa.
4) Coloque-o apoiado sobre o joelho, segure firmemente pelas axilas e brinque de "cavalinho" para estimular o equilíbrio da cabeça. Dizer pocotó, pocotó é legal!
5) Escolha em revistas fotos grandes com expressões totalmente diferentes. Mostre-as uma a uma para o bebê. Eles adoram ver rostos, sabia?
6) Deite-o no chão e sente-se de frente para ele. Ofereça um brinquedo. Quando estiver entretido, chame-o e ofereça outro. Limite-se a três brinquedos bem diferentes para que ele não perca o interesse.
7) Brinque de "serra, serra, serrador...". O bebê ganha abdominal para sentar mais rapidamente.
8) A visão melhora a cada dia e, com dois ou três meses, o nenê já é capaz de enxergar cores. Coloque em suas mãozinhas uma bola de tecido macia e de cores vibrantes para que ao mesmo tempo desenvolva o tato e a visão.
9) É importante que a criança possua um brinquedo que seja boneco ou animal, para que o acompanhe aos lugares desconhecidos, isso dará a ele a segurança de não estar sozinho em novas experiências.
10) Por volta dos seis meses, deite-o no chão de bruços e fique na mesma posição. Brinque de aviãozinho, levantando o torso e os braços do chão.
11) Compre chapéus baratos como bonés, toucas de lã, de bombeiro, de palhaço, de cozinheiro. Sente-se na frente do seu bebê, coloque o primeiro chapéu e faça uma cara engraçada. Depois aproxime-se para que ele retire o chapéu. Passe para outro e repita a brincadeira.
12) Ofereça um pequeno brinquedo. Quando ele estiver quase tocando, deixe o objeto cair e pergunte "Cadê o brinquedo?". Ele provavelmente olhará para o chão. Caso não olhe, mostre-o e repita a brincadeira.
13) Sente seu filho no colo, de costas para você. Pegue um espelho e posicione de modo que o bebê possa ver o próprio reflexo. Depois vá mudando a posição do espelho até que ele mostre o reflexo da mãe, sorrindo.
14) Agite suavemente os pezinhos do bebê na água do banho, segurando com firmeza seu corpo. É uma forma de estimular o tato.
15) Bebês adoram surpresas como caixas coloridas de onde saltam bichinhos, ou que tocam músicas alegres ao serem abertas.
16) Ajude o bebê a passar um brinquedo de uma mão para outra. Dê objetos que caibam na sua mão.
17) Preste atenção aos sons e expressões que seu bebê faz e imite, como se fosse um espelho.
18) Com seus dedos, faça uma trilha de formiguinha que começa na coxa e termina nos pezinhos. Vá narrando o percurso: "a formiguinha está subindo uma montanha, está descendo, chegou!!!".
19) Estimule a curiosidade da criança com brinquedos que abrem portas, janelas.
20) Pergunte ao bebê: "qual é o tamanho do (use o nome do bebê) ?". Ajude a criança a abrir os braços o máximo que ela puder e diga: "Ela é grande assim!".
21) Prepare vários pratos com texturas diferentes para a criança tocar e cheirar. Por exemplo: gelatina de frutas, iogurte, banana, cereais, aveia, grãos de feijão, de bico, arroz.
22) Cubra o rostinho dele com uma fralda e logo depois descubra. A brincadeira ajuda a compreender que as pessoas se afastam mas voltam.
23) Dê papel para que o bebê amasse e rasgue. É um treino para a coordenação.
24) Pegue uma caixa de papelão um pouco maior que o corpo do nenê e faça um túnel para que ele possa engatinhar facilmente através dela. Coloque o bebê de um lado da caixa e fique do outro, chamando por ele.
25) Quando estiver com nove ou dez meses, sente-se no chão e brinque com um jogo de empilhar. Incentive o bebê a fazer o mesmo e, no final, derrube tudo.
26) Dê uma xícara, um pires e uma colher, de preferência tudo de plástico. Provavelmente já usando um raciocínio lógico, ele vai colocar a xícara sobre o pires e a colher dentro dela.
27) Sente-se no chão, de frente para o bebê. Role uma bola em direção a ele. Provavelmente a pegará e tentará lançá-la para você.
28) No banho, ofereça copos ou forminhas de plástico colorido. Ensine o bebê a transferir a água de um para outro. Não deixe que manuseie coisas muito pesadas.
29) Para estimular a fala, os brinquedos que imitam telefone são os melhores. Pegue um telefone de verdade e peça para o pequeno conversar com você usando o dele. "Alô? O Bruno? Só um minuto!". Inclua o nome dele.
30) Dê livros infantis, com diferentes texturas, cores e formas para seu filho explorar.
31) Ajude seu filho a reconhecer partes do corpo. Diga "esse é o nariz da mamãe", e coloque o dedo dele no seu nariz. Depois faça com que coloque o dedinho no próprio nariz enquanto fala "esse é o nariz do bebê".
32) Por volta de um ano, ele começa a dar os primeiros passos. Coloque-se a uma pequena distância dele, convidando-o a vir até você. Quando ele chegar, suspenda-o no ar e elogie.
33) Sente o bebê no chão e coloque na frente dele latas, caixas, uma cesta e tigelas de plástico. Ele vai praticar o ato de pôr e tirar.
34) Dance uma música bem animada com a criança no colo para que ele sinta o ritmo.
35) Os bebês adoram bolhas de sabão. Leve uma perto dele para que possa estourá-la.
De 1 a 2 anos
36) Use dedoches para criar historinhas para o pequeno. Ele ficará fascinado com os bonequinhos.
37) Quando o andar estiver um pouco mais firme, é hora de começar a jogar bola. Incentive-o a chutá-la, o que aumenta o equilíbrio.
38) Com 13 ou 14 meses, cante para o bebê sua canção favorita, mas deixe de falar a última palavra. Ele vai tentar pronunciá-la.
39) Ofereça papel e giz de cera e mostre como rabiscar. Os primeiros rabiscos são círculos. Mostre o sol para ele.
40) Pegue um livro que tenha imagens de animais e vá mostrando um a um para a criança, nomeando-os. Aproveite para imitar os que você souber.
41) Use um tubo de papel higiênico ou papel toalha e ensine a criança a usá-lo como megafone.
42) Leve-o para cavar buracos na praia, na areia do playground, na terra. É uma forma de atiçar a curiosidade e o tato.
43) Crie um problema que seu filho possa ajudar a resolver. Por exemplo, espalhe cubos no chão e peça para que ele ajude a colocá-los em um balde.
44) Dê um pedaço de papel alumínio para seu filho amassar. O som e a textura vão deixá-lo encantado.
45) Um jogo de pescaria estimula a coordenação e o desejo de vencer um obstáculo.
46) Aproveite uma caixa de pizza para criar um cavalete de pintura: abra a caixa e fixe as extremidades em uma mesa com fita adesiva, de forma que a dobra fique virada para cima e os dois lados possam ser pintados.
47) Seu filho pode começar a treinar a pontaria. Dê a ele um ou mais cestos e bolinhas para lançar dentro deles.
48) Amarre uma cordinha em carrinhos ou outros brinquedos com rodas para que ele puxe pela casa.
Antes de começar qualquer brincadeira, lembre-se de que...
. A segurança está acima de tudo.
. Você deve escolher uma atividade adequada à idade da criança.
. O sexo não importa. Menina gosta de carrinho e menino de boneca.
. Até cerca de três anos a criança não interage com outras. Podem até estar próximas, mas dificilmente vão brincar juntas. Não force. A criança aprende primeiro brincar sozinha para depois poder brincar com outras.
. Não há objetivos claros a alcançar. O importante é se divertir.
. Mesmo que seu filho possua alguma limitação física ou psicológica, está no estatuto da criança que "Todas as crianças têm o direito de brincar". Portanto adapte a brincadeira e nunca subestime a capacidade de uma criança estimulada com muito amor.
De 2 a 3 anos
49) Escolha um cômodo da casa e retire os objetos perigosos. Apague a luz e dê uma lanterna para a criança explorar o ambiente, com você por perto.
50) Organize um baile de máscaras, nem que seja apenas entre você, o marido e o pequeno. Vale vestir fantasias. Que tal o personagem predileto do bebê?
51) Envolva seu filho nas tarefas domésticas. Ele vai se divertir muito em varrer a casa - compre uma vassoura adequada ao tamanho dele - ou em enxugar a louça (apenas as de plástico).
52) Próximo aos três anos, a criança reconhece as cores. Aproveite um passeio de carro para encontrar carros amarelos, prédios azuis, ou a combinação que achar mais divertida.
53) Massa de modelar é uma grande diversão. Dê rolinhos e forminhas de biscoito para que crie desenhos. Mas tome cuidado para a criança não colocar a massinha na boca.
54) Forre uma parte do chão com papel liso, no quintal ou na área de serviço. Dê tintas atóxicas para que ele faça pinturas com os dedos.
55) Brincadeiras de faz de conta são ótimas para essa idade. Monte um chá da tarde de mentirinha, por exemplo. Ou brinque de supermercado.
56) É um bom momento para começar a brincar de amarelinha, de preferência, ao ar livre.
57) Como a criança já é capaz de registrar imagens, brinque com um jogo de memória simples.
58) Coloque um colchonete no chão e ensine seu filho a virar uma cambalhota.
59) Estimule-o a inventar histórias e ofereça brinquedos que facilitem, como cenários, cidades com carrinho, casas em miniatura, animais e bonecos.
60) Boa parte das crianças começa se vestir nessa faixa etária. Que tal tornar o aprendizado ainda mais divertido com brinquedos para treinar a fazer laços, abotoar e desabotoar, fechar com velcro.
61) Coloque uma folha de papel sobre uma superfície com textura e ensine seu filho a passar o lápis por cima para ver o desenho que se forma.
62) Esconda um doce ou uma fruta pequena em uma das mãos e peça para a criança adivinhar em qual está. Qual ela adivinhar, dê o que estava escondido como prêmio.
63) Animais de estimação são ótimas companhias de brincadeira, principalmente nessa idade em que a criança já corre.





Ver, ouvir, pegar
Nos primeiros anos de vida a criança dá várias pistas sobre o desenvolvimento da sua visão, audição e coordenação. Preste atenção em suas atitudes e faça os testes para ver se está tudo bem

Stella Galvão

Cada criança tem seu jeito. Algumas mal completam seis meses e já sentam, agarram objetos, tentam engatinhar. Outras são mais observadoras, atentas, e procuram as novidades com os olhos e os ouvidos. Os pais devem entender isso e não apressar nada, nem tentar pular etapas. Por outro lado, devem manter os próprios olhos e ouvidos bem atentos para perceber qualquer problema no desenvolvimento infantil, principalmente aqueles ligados à coordenação, audição e visão, mais fáceis de serem identificados. "Em casa, a mãe pode observar se uma série de manifestações da criança está de acordo com o desenvolvimento esperado. Se há alguma suspeita, deve procurar um especialista", orienta a fonoaudióloga Maria Cecília Pinheiro Lima, professora doutora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O pediatra, normalmente o primeiro médico fora da maternidade que examinará o bebê, tem fundamental importância na detecção de anormalidades do desenvolvimento, no eventual diagnóstico do problema e no encaminhamento ao tratamento. Mas de acordo com Renato Kfouri, por se tratar de um processo integrado e complexo, não se pode perder de vista os aspectos de interação com o meio, além, é claro, do impacto da estimulação contínua de pais, parentes e cuidadores no bom desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
No livro recém-lançado Gestos de cuidado, gestos de amor - Orientações sobre o desenvolvimento do bebê (Summus Editorial), o psicólogo e especialista em desenvolvimento psicomotor André Trindade, recorre à neurociência para explicar em linguagem didática o processo de aprendizagem do mundo. Ele vai na contramão e questiona o excesso de estimulação em bebês, que atribui a um modismo, cujo perigo consistiria em não respeitar as motivações da criança. Trindade também encoraja educadores, pais, mães e cuidadores a propiciar aos bebês mais contato físico, além de muito carinho, cuidado e atenção, elementos que serão decisivos para a formação de adultos seguros e felizes. "Pais bem conectados com seus filhos podem eventualmente perceber uma deficiência e procurar o médico."
Olhos bem atentos desde o princípio
Na área visual, o grande desenvolvimento se dá desde o pré-natal até o sétimo ou oitavo mês de vida. Existe grande variação no comportamento visual do recém-nascido, que de modo geral movimenta o globo ocular em direção à luz, janela, claridades. Por essa razão, é importante que o quarto do bebê e o ambiente onde ele transita seja bastante iluminado. A partir dos oito meses, o cérebro automaticamente vai eliminando os circuitos que não se desenvolveram muito bem. "Diminui a quantidade para se ter maior qualidade dos circuitos que permanecem", explica Vanda Gonçalves, professora de Neurologia Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
É importante os pais observarem que, aos 2 meses é esperado que o bebê fixe o olhar em pontos ou objetos e, a partir dos 3 meses, comece a observar e brincar com as mãos, desenvolvendo a coordenação entre os olhos e as mãos. É neste momento que se estabelece o vínculo entre os vários aspectos do progresso evolutivo da criança. "O desenvolvimento da orientação visual leva à auditiva, com a localização das fontes sonoras", exemplifica Renato Kfouri. Aos 4 meses, o bebê já acompanha as atividades ao seu redor com o olhar de varredura e, aos 6 meses, segue objetos que caem das mãos e observa brinquedos à distância. Finalmente, "aos dois anos é possível medir a acuidade visual e as crianças devem ser examinadas rotineiramente a partir dos três anos", orienta o pediatra.
Teste a visão do seu filho
ATÉ UM ANO: aproxime seu rosto do da criança, e mova-o para um lado e para o outro. Observe se ela segue com o olhar.
ACIMA DE UM ANO: observe se ele franze a testa ao assistir televisão ou se aproxima muito o rosto do papel na hora de fazer um desenho. Caso isso esteja acontecendo, pode ser indício de miopia.
AVALIAÇÃO DA VISÃO
Escolha um objeto bem colorido e mova-o na frente do rosto do seu filho, como se fosse um pêndulo. Observe se ele tenta pegá-lo ou segue com os olhos.
Nos primeiros anos de vida a criança dá várias pistas sobre o desenvolvimento da sua visão, audição e coordenação. Preste atenção em suas atitudes e faça os testes para ver se está tudo bem

Stella Galvão
Audição bem desenvolvida já nos primeiros dias
Se há um sentido que se apresenta de um modo pleno já na primeira infância é a capacidade de ouvir. "A audição nasce completamente desenvolvida e, com o passar do tempo, integra-se com a visão e a coordenação motora", observa Kfouri. Se houver algum déficit, ele poderá ser detectado facilmente por meio da resposta a algumas atividades, como diz a fonoaudióloga Maria Cecília Pinheiro Lima, da Unicamp. "Um exemplo são jogos estimulantes, como falar com o bebê posicionando-se próximo ao rosto dele. Se a criança não acompanha os movimentos ou não responde com sons, é interessante encaminhar para que um profissional faça uma avaliação mais detalhada", sugere.
"O processo de desenvolvimento auditivo é também decisivo para a aquisição da linguagem", diz. Se a criança não ouvir bem não aprenderá a falar corretamente e a se comunicar. Assim, até os 6 meses o bebê emite sons em resposta ao que ouve da mãe, localiza a fonte do ruído, aos 9 meses já imita sons, com um ano de vida compreende ordens verbais. Até 1 ano e meio de vida já reproduz sons, habilidade que vai sendo aprimorada e que culmina, por volta dos 3 anos, na repetição de frases inteiras que escuta e até na expressão das próprias idéias, ainda que de modo simples. Aí, prepare o seu ouvido...
Teste a audição do seu filho ATÉ UM ANO: produza um som mais alto, como uma tampa de panela caindo, e veja se seu filho se assusta. Se ele ficar indiferente, pode ser sinal de alguma deficiência auditiva.
MAIS DE UM ANO E MEIO: em um ambiente com mais pessoas, chame seu filho pelo nome e veja se ele a localiza e vem em sua direção sem dificuldade.
AVALIAÇÃO DA AUDIÇÃO Sente-se atrás da criança e comece falando bem baixinho próximo do seu ouvido. Aumente o tom de voz aos poucos e observe as atitudes da criança. Se ela não demonstrar reação mesmo com o tom mais alto, procure um especialista.
Observar, palavra chave na fase motora
Detectar precocemente atrasos no desenvolvimento motor, especialmente do controle postural de bebês até um ano, pode evitar muitos problemas. Segundo Ana Carolina Brianeze, especialista em neurologia infantil, uma defasagem na área motora pode provocar atrasos em outras por se tratar de um processo que integra os vários circuitos cerebrais. A detecção precoce das alterações faz toda a diferença para o desenvolvimento global dos bebês que passam a ter maior capacidade de responder aos estímulos no primeiro ano de vida em razão da neuroplasticidade, a fantástica capacidade de adaptação e avanço do sistema neurológico.
"Algumas atitudes dos pais também comprometem o desenvolvimento motor como o uso de andadores", diz Ana Carolina. Os modelos antigos de andador - aqueles nos quais a criança é encaixada - não são recomendáveis porque o corpo da criança fica deslocado para a frente e ela não descarrega seu peso nas pernas. "Isso interfere na formação das estruturas ósseo-musculares e na coordenação", diz Ana Carolina.
A visão e os movimentos interagem com freqüência, mas tal interação requer uma dose considerável de paciência de pais e cuidadores. Um erro muito comum é o adulto mostrar um objeto novo para a criança e logo depois retirar, sem dar tempo para que ela o alcance. Isso gera frustração no bebê.
O desenvolvimento motor pode ser dividido em grosseiro e fino, explica o pediatra Renato Kfouri. No primeiro grupo, estão movimentos que vão sendo adquiridos do nascimento ao primeiro ano de vida e que podem ser descritos, em seqüência, como firmar a cabeça, elevar os braços, rolar, sentar com apoio e sem apoio, colocar- se de pé, engatinhar, andar sem apoio e finalmente firmar o pezinho no chão. Eles podem sentar e subir degraus com 1,5 ano de vida, correr e chutar bolas quanresdo completarem dois anos. No desenvolvimento motor fino, incluem-se, por exemplo, agarrar objetos aos três meses, passá-los de uma mão para outra aos seis, empilhar um número crescente de cubos e rabiscar até os três anos.
Teste a coordenação do seu filho
ATÉ UM ANO: dê um objeto pequeno para ela e ensine-a a passar de uma mão para outra. Isso já é possível aos oito meses.
ENTRE UM E DOIS ANOS: desenhe dois círculos próximos no chão e peça para ele pular de um para outro. Ele deve ser capaz de fazer isso com os dois pés.
ACIMA DE DOIS ANOS: verifique se ele cai com muita freqüência. É incomum cair mais de cinco vezes ao dia.
Nos primeiros anos de vida a criança dá várias pistas sobre o desenvolvimento da sua visão, audição e coordenação. Preste atenção em suas atitudes e faça os testes para ver se está tudo bem

Stella Galvão
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO Coloque uma colher dentro de um copo e estimule seu filho de seis meses a um ano a pegála. Ele deve ser capaz de direcionar a mão e agarrar o objeto.
Cada dia mais espertinho
De 0 a 3 anos, veja como evoluem as habilidades do pequeno
ATÉ UM MÊS DE IDADE
Olha com atenção para o rosto das pessoas que o observam.
Segue, com os olhos, a luz de uma lanterna colocada a 30 cm do rosto.
Ao ouvir uma voz chamando-o, reage mudando o ritmo da respiração ou abrindo mais os olhos e demonstrando atenção ou rodando a cabeça como se quisesse localizar a fonte do som.
Deitado, levanta e sustenta a cabeça por alguns segundos.
TRÊS MESES
Sorri em resposta a um sorriso.
Olha para as próprias mãos.
Junta as mãos.
Ao ouvir uma voz, fica atento.
Deitado de barriga para baixo, apóia-se sobre os braços estendidos.
QUATRO MESES
Produz sons guturais ("AN GU").
Colocado sentado, a cabeça fica firme e ele não cai.
Inicia a pressão voluntária da palma da mãos e tenta coordenar as palminhas
SEIS MESES
Inicia sons vocálicos: "AAAAAA".
Localiza som (molho de chaves) na altura dos ouvidos.
Deitado, estende os braços e também eleva o tórax.
Muda de posição, ficando de barriga para cima ou para baixo.
Sentado, o tronco ainda cai para a frente e para os lados.
Apanha um objeto e passa para a outra mão sem deixar cair.
NOVE MESES
Explora os objetos em sua mão.
Emite sons vocais: "BAA BAA BAA", "TAA TA TA", MA-MA".
Localiza som ao lado e acima da cabeça (até 13 meses).
Sentado, fica sozinho, tronco ereto, sem cair para o lado.
Recusa aproximação de pessoas estranhas e pode chorar.
Descobre objeto que observou ser escondido ao seu alcance.
DOZE MESES
Construções vocais mais simples: "Mama", "Papa", "Dada".
Tenta encontrar objetos que caiam ou rolem de suas mãos.
Segura objeto usando os dedos polegar e indicador (pinça).
Põe-se em pé com apoio.
Deitado de barriga para cima, sentase sem ajuda.
DEZOITO MESES
Primeiras palavras-frases: "Dá".
Brinca imitando (telefone no ouvido, tenta rabiscar).
Aponta para o que quer.
Monta torre de dois cubos.
Vence obstáculos, abre porta.
Anda sem ajuda.
DOIS ANOS
Combina 2 palavras.
Associa idéias: aperta o interruptor e olha para a lâmpada. Aponta para a bolsa da mãe, por exemplo, e diz "mamãe".
Imita trabalhos caseiros.
Retira a roupa.
Usa a colher.
Aponta para partes do corpo.
Aponta para figuras em um livro.
Faz rabiscos no papel.
Monta torre de quatro cubos.
Chuta uma bola.
Sobe e desce de uma cadeira.
DOIS ANOS E MEIO
Nomeia figuras simples.
Copia traços, sem direção.
Joga a bola de cima para baixo.
Sobe escada, colocando os dois pés em cada degrau.
Corre.
TRÊS ANOS
Forma frases.
Diz o próprio nome completo.
Brinca de faz-de-conta.
Copia um círculo.
Copia traço na vertical.
Monta torre de oito cubos.
Anda para trás, puxando um carrinho.
Equilíbrio estático com olhos abertos.
Pedala triciclos.
Coloca os sapatos, não faz laço.
Do que eles são capazes?
De repente seu bebê que dormia quase todo o dia é capaz de fazer raciocínios que você jamais imaginou.Conheça algumas capacidades dele até os três anos

Explorar os ambientes, tocar objetos, andarpara lá e para cá, mexer em tuuudo! Do nascimento aos três anos de idade as crianças estão no auge da energia e querem descobrir o universo à sua volta. Nesta fase em que o pequeno dá uma espichada, avança nos primeiros passos e começa a dizer as primeiras palavras, acontecem milhões de ligações em seu cérebro (sinapses) que o torna capaz de compreender novas situações, criar diferentes raciocínios e entender outros sentimentos.
De acordo com Milton Genes, neuropediatra do Centro de Avaliação de Desenvolvimento Infanto-juvenil - CADij, o cérebro nos primeiros anos de vida cresce em uma velocidade impressionante. Por volta dos dois anos de idade, o órgão já tem 80% do tamanho do cérebro adulto. E à medida em que a criança se desenvolve, são criadas mais "conexões" entre os neurônios, pontes responsáveis pelo aprendizado e experiências que ficarão armazenadas na memória delas.
"A criança nasce sem saber nada e tudo é diferente e novo, por isso gostam de mexer, conhecer, cheirar", explica a psicóloga infantil Olga Tessari, de São Paulo. Os estímulos que recebem são muito importantes, por isso o papel dos pais nos primeiros anos de vida é fundamental e eles devemfazer questão de participar ativamente da vida cotidiana, incentivando seu filho. Aseguir confira as habilidades intelectuais do seu filho nos três primeiros anos de vida:
Reconhecer a mamãe
Assim como a mãe conhece o choro de seu filho à distância, desde a gestação o bebê também é capaz de reconhecer sua mãe por inúmeros fatores. Um deles é a voz, gravada enquanto ainda estava na barriga. Após o nascimento, o laço fica cada vez mais forte. De acordo com Sueli Bravi Conte, psicóloga e diretora do Colégio Renovação, inúmeras pesquisas relatam que bebês de apenas três dias reconhecem a voz da mãe e, com 20, emitem sons em resposta ou viram a cabeça em direção ao barulho. Para a pedagoga Karen Sacchetto, diretora da Escola São Gabriel, em São Paulo, mesmo sem saber nomear ou conceituar, a mãe é o primeiro e mais forte vínculo que o bebê faz e já sabe diferenciá- la pela voz, pela maneira de segurá- lo no colo e aconchegá-lo que é diferente do de qualquer outra pessoa, mesmo que seja a avó quem cuide dela ou more junto.
Entender o conceito de morte
Até os três anos a criança não tem a menor noção do que é morte, depois começa a perceber que algo mudou quando alguém morre. "Só se deve explicá-la à medida que a criança passa a perguntar", orienta Olga. Claudia Baratella, educadora do Colégio Renovação, em São Paulo, afirma que as perguntas sobre a morte no geral começam apenas por volta dos cinco anos. O melhor a fazer é encorajar a criança a expressar o que sente, respondendo a todos os questionamentos com frases simples e curtas. Aeducadora acrescenta ainda que vivenciar o luto é essencial para compreendê- lo e que, portanto, deve-se evitar falar que a pessoa dormiu para sempre ou descansou. "A criança leva tudo ao 'pé da letra' e pode ficar com medo na hora de dormir ou achar que a pessoa que morreu acordará. As expressões 'fez uma longa viagem' ou 'foi embora' também podem confundir a criança e levá-la a acreditar que todos aqueles que farão uma viagem nunca mais voltarão ou então que a pessoa morta poderá voltar um dia. Lidar com a morte de uma planta, de animais, por exemplo, são maneiras de ensinar o que é a morte evitando traumas", explica.
Memorizar fatos
Gabriel sempre chora quando um cachorrinho se aproxima dele, mesmo que seja um animal inofensivo. O motivo? Ele não esquece que quando tinha pouco mais de sete meses, ao chegar à casa da avó paterna, o cão de estimação subiu no colo do papai para brincar e ele se assustou. De acordo com a psicóloga, desde recém-nascido, tudo que chama a atenção é gravado pelo bebê. "Pode ser um susto, um grito, uma música... Se o tiver marcado de alguma forma, ele vai memorizar", diz. Mas existe a chamada amnésia infantil, que faz com que os adultos não se lembrem do que aconteceu quando eram bem pequenos, porque essas lembranças se apagam com o passar do tempo.
De repente seu bebê que dormia quase todo o dia é capaz de fazer raciocínios que você jamais imaginou.Conheça algumas capacidades dele até os três anos

Perceber que a mãe está brava
De seis meses a dois anos, a criança começa a observar as ações dos adultos e suas feições, gestos e palavras entonadas com mais firmeza. "Nesse momento ela começa a ver que seus pais têm intenções diferentes das dela", explica Kátia Badin, fonoaudióloga do CADij. É entre dois anos e meio e quatro anos que a criança realmente compreende que seus pais demonstram os sentimentos por meio de gestos, fisionomias e pela entonação de voz.
Diferenciar os sexos de meninos e meninas
Antes dos três anos, normalmente depois de parar de usar fraldas, começa a curiosidade pelos órgãos genitais. Ao tocá-los percebem que dá prazer e passam a notar diferenças entre meninos e meninas e muitas crianças ficam intrigadas ao visualizar o amiguinho no banheiro e ver que ele ou ela tem algo a mais ou a menos. "Até essa idade ela apenas reconhece que há diferenças. Mas ainda não tem o conceito de gênero, que só vai aparecer por volta dos cinco anos", explica Doris Bergen, professora de psicologia educacional da Universiade de Miami, EUA. "Antes dos cinco anos não se importam, por exemplo, com brinquedos que sejam de menina ou de menino, a menos que os pais influenciem", completa Doris.
Descobrir que algo some mas não deixa de existir
Por volta dos oito meses o bebê é capaz de notar que o objeto que sai do alcance de seus olhos não deixa de existir. É a fase em que ele já experimenta brincar de "esconde-esconde" e "achou!". Antes, sua capacidade perceptiva estava limitada ao sensorial. "Graças à maturação do seu cérebro e às experiências com o ambiente, a criança vai adquirindo o conceito de constância de objeto, ou seja, pessoas e coisas podem continuar a existir mesmo que não estejam visíveis", acrescenta Lucia Marmulsztejn.
Concentrar-se
Com um aninho a criança pode ficar até 10 minutos assistindo à tevê. Mas isso vai depender também das características individuais de cada uma e dos hábitos da família. "As mais agitadas tendem a ficar menos tempo em frente à televisão em relação às de temperamento tranqüilo", explica a fonoaudióloga Kátia Badin. Segundo a pedagoga Karen Sacchetto, a concentração tende a aumentar à medida em que a criança cresce, se desenvolve e é estimulada. Ela acrescenta que todos os estímulos são bem-vindos: tocar, cantar, ouvir músicas, cheirar, brincar, olhar e degustar. "Escolha também livros de banho ou que tenham grandes figuras e pouco texto, que retratem objetos de seu dia-a-dia como mamãe, papai ou carro", sugere.
Questionar os pais
Apartir dos 3 anos passam a questionar tudo. É pergunta que não acaba mais e os pais devem ter bastante disponibilidade para responder a tudo. Nada de falar "pergunte ao papai quando chegar" ou "não tenho tempo agora". Caso você não saiba, diga que vai descobrir e depois contar a ela. É importante sempre dizer a verdade e nunca fantasiar nada.
Separar carinho de mordidas
De repente a criança de um ano chega perto da mãe e "puft", dá um tapa. Ou está brincando com um amiguinho e, num momento de felicidade, dá-lhe uma mordida. A psicóloga Lucia explica que nesta idade ela ainda está desenvolvendo as habilidades motoras e tapas e mordidas são reações instintivas associadas a uma frustração ou a um momento de excitação. "Muitas vezes a criança bate para brincar e outras porque está se sentindo frustrada em determinada situação", diz. Por isso, beijo e mordida, tapa e carinho são parecidos para ela e a criança ainda não consegue fazer essa diferença. "Cabe ao adulto pegar a mão dela e demonstrar como é o carinho", orienta.

Demonstrar carinho e amor
Os sentimentos são demonstrados pelos pequenos a todo o momento. O amor é algo que tem uma definição para cada pessoa.Mas ao receber afeto e carinho dos pais, a criança se torna amorosa, cria laços com quem convive e com quem a trata bem. "Embora não saiba verbalizar, ela sente o amor dos pais e retribui em forma de carinho e ficando perto, pedindo colo", explica Olga.
De repente seu bebê que dormia quase todo o dia é capaz de fazer raciocínios que você jamais imaginou.Conheça algumas capacidades dele até os três anos

POR Andréa Quitto

Ter noção de perigo
Inquietos e arteiros, até parece que eles aguardam um deslize da atenção dos pais para fazer alguma nova aventura. É nesses casos que eles vão tentar pôr a mão em tudo, como na churrasqueira ou no forno ligado - e sofrer acidentes. Segundo a psicóloga Olga, eles ainda não são capazes de diferenciar o perigo de queimar ou não a mão, por exemplo. Para ela, o que faz com que os bebês deixem de tocar no quente ou no frio é a experiência. "Se ele já pôs a mão e percebeu que machucou, vai gravar aquilo na mente e não vai fazer mais", afirma.

Compreender o "não"
Segundo os especialistas, a percepção do "não"é fruto de um processo de interação desde o nascimento."O 'não' começa a ser entendido aliado a posturas dos cuidadores, ao tom de voz enfático ou a uma expressão mais séria",explica Lucia Marmulsztejn, psicóloga CADij.Para ela, é por volta de um ano que o bebê começa a discernir o significado de expressões e gestos de seus pais,e perceber se o seu comportamento está agradando ou não.Para Olga Tessari,num primeiro momento, ao ouvir o "não"a criança se sente frustrada, chora ou até insiste em uma ação para testar os pais."O casal não deve mudar a decisão,pois a criança só vai entender e passar a obedecer se o 'não' sempre for mantido."

Fazer travessuras com propósito
Por volta de um ano, já muito espertinhos, os bebês começam a perceber o prazer em fazer travessuras. Como já andam, são capazes de fugir dos pais quando percebem que serão repreendidos porque tentaram subir a escada ou abriram a porta do armário e derrubaram tudo que estava lá dentro. Esta é a fase da traquinagem mesmo, eles percebem que toda vez que aprontam os pais dão atenção."Então, aproveitam para fazer disso uma grande brincadeira diária", comenta Olga Tessari.
Perceber que é um ser independente
Perto de um ano é hora de os pequenos arriscarem os primeiros passos.Na maioria das vezes, esta é uma fase em que a criança fica bastante apegada à mãe, pois teme que ela vá embora.O bebê não percebe que na verdade, é ele quem está se tornando um ser independente.No entanto, quando se sente seguro,quer liberdade e evita o colo.Neste período muitos vão para a escolinha e ficam sob os cuidados de outras pessoas.Para Karen Sacchetto é preciso muita tranqüilidade, paciência e principalmente confiança na escola escolhida. "É importante que a mãe,o pai ou os avós acompanhem a criança nos primeiros dias, enquanto ela inicia o relacionamento com a professora e os novos amiguinhos", sugere. Isso é imprescindível para o filho formar novos vínculos para criar sua independência.


Entre um e dois anos escolha brinquedos que estimulem a movimentação das crianças, que estão começando a andar.Valorize também aqueles que sugerem bons hábitos.

1- RYAN é uma zebra de plush e plástico, com atividades de encaixe.Toca música de ninar e tem chocalho no rabo. A partir de 1 ano. Da K´s Kids na Best Baby, R$ 136.
2- ESCOVANDO OS DENTES COM BARNEY é uma pelúcia com sons e movimentos que ensina e estimula a tarefa de escovar os dentes.A partir de 18 meses. Da Fisher- Price. R$ 149,99.
3- JOANINHA MUSICAL move as perninhas quando é puxada e traz diferentes canções.A partir de 1 ano. Da Dican. R$ 82,72.
4- AQUÁRIO MUSICAL com canções, sons de mar e luzes brilhantes. A partir de 1 ano. Da Playskool/Dican. R$ 104,16.
5- DINO GIRA serve de apoio para a criança que está aprendendo a andar com luzes e sons quando é empurrado. A partir de 1 ano.Oceano Gifts. R$ 99.
Depois dos três anos a imaginação está a todo vapor.Peças que ajudem a criança a assumir um personagem ou criá-los vão fazer sucesso.

1- GUITARRA COM MICROFONE SUPERPODEROSAS tem alavanca e botões que tocam diferentes ritmos de rock. Com desligamento automático, controle de volume, alto-falante, e ainda possibilita mixagens. A partir de 3 anos.Da Long Jump. R$ 99,90.
2- MONSTRINHOS DIVERTIDOS de plástico para encaixar e montar. A partir de 3 anos. Da K´nex na Imaginarte. R$ 75.
3- LAP TOP CIDADE DA BARBIE com diferentes atividades que ajudam no aprendizado da criança, como lógica, memória, número e contas, jogos, etc. A partir de 3 anos. Barbie/Oregon Scientific. R$ 249.
4- MEGA DINOSSAUROS IMAGINEXT apresenta movimentos realistas de cabeça, emite um rugido e olhos que se iluminam. A partir de 4 anos. Fisher Price /Mattel. R$ 199,99.
Entre dois e três anos a coordenação motora já está mais desenvolvida. Invista em brinquedos que,além de divertir,estimulem essa habilidade

1- SR.CABEÇA DE BATATA HOMEM-ARANHA traz 12 peças para encaixar, ajudando na coordenação motora e aprendizado de formas e cores. A partir de 2 anos. Da Playskool/ Dican. R$ 56,32.
2- MOTO DUCATI 999 com controle remoto.A partir de 2 anos.Da Chicco na PB KIDS. R$ 198.
3- FRUTINHAS DE MADEIRA com velcro e faca de madeira, aproxima as crianças dos legumes e frutas.A partir de 2 anos. Da Plantoys na Imaginarte. R$ 68
4- AMBULÂNCIA com luz, som e outras peças divertidas para brincar de resgate. A partir de 2 anos. Da Lego. R$ 94,90
Um guia para o primeiro ano
Entenda como ele se desenvolve e descubra os cuidados que devem ser tomados para garantir a saúde do pequeno e seu bem-estar

Diana Cortez, Isis Cerchiari, Ivonete D. Lucírio

Provavelmente você já ouviu várias vezes que criança deveria vir com um manual de instruções. No primeiro ano, isso é mais do que verdade. Como o que sai da boca dos bebês no geral não passam de balbucios engraçadinhos, fica difícil saber o que eles querem e o que precisam. Vale a famosa intuição. Mas é uma responsabilidade tremenda. "Os pais devem ter uma participação direta em todo o processo, permitindo vivências satisfatórias como durante o banho ou ao embalar a criança", diz o pediatra Paulo Nardy Telles, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. "Apesar de a personalidade ter uma certa influência genética, o meio onde vive é o mais importante para defini-la", completa ele. É impossível criar um manual eficiente para orientar nos cuidados com o bebê no primeiro ano porque cada um tem seu jeito de ser. Mas alguns comportamentos e necessidades são comuns a todos. Esse guia vai orientá-la e ajudá-la a entender melhor o que acontece com aquela pessoinha que acabou de chegar ao mundo.
PRIMEIRO TRIMESTRE
recém-nascido a 3 meses
Desenvolvimento físico
Altura média: de 54 a 60 cm
Peso médio: 4 a 5,5 kg
Logo que nasce, o bebê perde até 10% do seu peso inicial. "A diferença é recuperada entre o 8o e 12o dia de vida", afirma o neonatologista Pedro Paulo Amaral Corrêa.Daí em diante a média de peso ganho é de 700 g por mês.A cabeça de um recém-nascido tem 35 cm de circunferência em média, correspondendo a um quarto de seu tamanho."É tão grande para permitir o crescimento adequado do cérebro", explica Henrique Sodré, ortopedista pediátrico da Universidade Federal de São Paulo. A barriga parece distendida porque os músculos abdominais ainda não estão bem desenvolvidos e não sustentam as vísceras. Durante o primeiro mês o bebê é capaz de erguer a cabeça 2 ou 3 cm quando está de bruços. Entre o segundo e terceiro mês começa a movimentar a cabeça e os olhos para acompanhar o deslocamento de um objeto.
Desenvolvimento emocional
O bebê sente-se um estranho, por isso é importante o carinho e o conforto. Quando ele chorar, esteja por perto para transmitir segurança. Já reconhece os pais,a mãe principalmente,embora enxergue mal."Por volta dos 2 meses ele começa a sorrir como resposta aos estímulos do meio como a voz ou o sorriso maternos", explica o pediatra Paulo Nardy Telles.Por incrível que pareça, já entende a relação de causa e efeito.Por exemplo, basta ele gritar para que você apareça. Ainda não compreende as palavras, mas parece adivinhar o que você quer dizer apenas pela entonação da voz.
Dicas
• O tato está em franco desenvolvimento.Passe um tecido macio ou um brinquedo fofo nas palmas das mãos e na ponta dos dedos do bebê para estimulá-lo.
• Brinquedos sonoros fazem sucesso mesmo que o pequeno não consiga segurá-los com firmeza.
• Quando o nenê tentar se comunicar, fazendo suaves sons com a boca, responda com um sorriso.
• Procure sempre olhar a criança nos olhos.O contato visual é uma importante forma de se comunicar.
Vacinas
Idade
Tipo
Descrição
Ao nascer
BCG intradérmico contra tuberculose (dose única)
Injeção no braço direito *
Hepatite B (primeira dose)
Injeção na coxa
1 mês
Hepatite B (segunda dose)
Injeção na coxa
2 meses
Tríplice (DPT) contra difteria,
coqueluche e tétano (primeira dose)
Injeção na nádega
Contra Haemophilus influenziae B (Hib),
bactéria que causa meningite e
pneumonia (primeira dose)
Vacina injetável **
Poliomielite, também conhecida como Sabin (primeira dose)
Via oral
Rotavírus (primeira dose)
Via oral
Contra Streptococcus pneumoniae, que previne meningite, pneumonia, bacteremia, otite média e sinusite (primeira dose)
Injeção na coxa
Um guia para o primeiro ano
Entenda como ele se desenvolve e descubra os cuidados que devem ser tomados para garantir a saúde do pequeno e seu bem-estar

Diana Cortez, Isis Cerchiari, Ivonete D. Lucírio
SEGUNDO TRIMESTRE
4 a 6 meses
Desenvolvimento físico
Altura média: de 61 a 65 cm
Peso médio: 6,1 a 7 kg
Aqueles gominhos que se formam nas pernas e nos braços, tão adorados pelas mamães, são resultado da distribuição desigual de gordura pelo corpo. Isso,no entanto, muda à medida em que ele se torna mais ativo e ganha tônus muscular.Como o bebê já percebe a relação causa-efeito e está com a musculatura do abdome, braços e pernas mais fortalecida, passa a ter controle das mãos para pegar um objeto, levantar as pernas, segurar seus pés e virar de um lado para o outro.No 5o mês lambe,morde e chupa tudo o que está a seu alcance e até consegue passar um objeto de uma mão para outra. No fim deste trimestre, o pequeno vira a cabeça para localizar um barulho ou procurar o brinquedo que caiu de suas mãos, começa a balbuciar e, de bruços, tem forças para sustentar o peso da parte superior do corpo com os braços.
Desenvolvimento emocional
A cada dia o bebê se torna mais curioso, demonstra interesse por novos brinquedos, lugares e pessoas.No geral, não gosta de ficar sozinho. Por volta de 5 meses, começa a mostrar sinais de timidez, esconde o rosto quando um desconhecido se aproxima. Prefere ficar em uma posição em que possa enxergar as pessoas e os brinquedos. O nenê experimenta mudanças rápidas de humor nessa fase. Uma brincadeira que parecia diverti-lo muito, em poucos segundos pode levá-lo às lágrimas.
Dicas
• Apresente estranhos a seu filho para que ele vá se acostumando. Mas nunca force um contato físico.
• Ele adora brinquedos com elementos-surpresa como bonecos que saltam ou emitem sons.
• Brincadeiras como esconder um brinquedo sob um cobertor e depois revelá-lo ajudam a criança a descobrir que algo que desaparece não deixa de existir.
• Tudo vai direto para a boca. Por isso, não deixe nada pequeno por perto para prevenir sufocamentos.
Vacinas
Idade
Tipo
Descrição
4 meses
Tríplice (DPT) contra difteria, coqueluche e tétano (segunda dose)
Injeção na nádega
Contra Haemophilus Influenziae B (segunda dose)
Vacina injetável
Poliomielite (segunda dose)
Via oral
Rotavírus (segunda dose)
Via oral
Contra Streptococcus pneumoniae (segunda dose)
Injeção na coxa
6 meses
Tríplice (DPT) contra difteria, coqueluche e tétano (terceira dose)
Injeção na nádega
Contra Haemophilus Influenziae B (terceira dose)
Vacina injetável
Poliomielite (terceira dose)
Via oral
Hepatite B (terceira dose)
Injeção na coxa
Contra Streptococcus pneumoniae
(terceira dose)
Injeção na coxa
Entenda como ele se desenvolve e descubra os cuidados que devem ser tomados para garantir a saúde do pequeno e seu bem-estar

Diana Cortez, Isis Cerchiari, Ivonete D. Lucírio
TERCEIRO TRIMESTRE
7 a 9 meses
Desenvolvimento físico
Altura média: de 67 a 70 cm
Peso médio: 8 a 8,9 kg
O ritmo de ganho de peso diminui a partir do 7o mês e a tendência agora é ganhar mensalmente 500 g. O bebê se senta mas, no começo, pode titubear e perder um pouco o equilíbrio. Por isso, algumas almofadas de apoio podem ajudá-lo a ficar mais tempo nesta posição. É quando aparecem os primeiros dentinhos - geralmente, os incisivos centrais inferiores. Por causa disso muitas vezes o bebê fica com as bochechas avermelhadas, gengivas inchadas, baba excessiva e irritação. Perto do 8o mês ele está pronto para engatinhar.Como o desenvolvimento neurológico e motor já atingiu as extremidades, a criança inicia o movimento de pinça usando o polegar e o indicador para pegar objetos bem pequenos (uma importante característica evolutiva que nos difere dos outros animais). Também bate palmas e dá tchau.
Desenvolvimento emocional
É o período de se descobrir. O bebê passa a reconhecer o próprio nome e sua imagem no espelho, e gosta de imitar expressões faciais de outras pessoas. Começa a entender o significado das palavras e sabe o que significa "não".Tornase mais carinhoso, beija quando você pede, dá os bracinhos para pedir colo. É o período em que ele fica mais agarrado com a mãe porque aparece a síndrome da separação. No terceiro trimestre o nervo que liga o ouvido ao cérebro acaba de se formar.Com a audição afiada, cada dia mais ele tenta imitar os sons que você faz. Apesar de ainda não falar, já reconhece cerca de 20 palavras.
Dicas
• Mostre para seu filho a imagem dele refletida no espelho e repita seu nome. É um estímulo para que ele desenvolva o conceito de "eu".
• Coloque o brinquedo preferido do bebê distante para incentivá-lo a se locomover sozinho.
• Objetos de cozinha se transformam em ótimos brinquedos. Ele se diverte batendo uma colher de pau em uma panela, por exemplo.
• Por mais cansativo que seja, jogar algo no chão e ver você apanhar o objeto é uma brincadeira divertida.
Vacinas
Idade
Tipo
Descrição
9 meses
Sarampo (primeira dose)
Vacina injetável
Febre amarela (dose única)
Vacina injetável
Entenda como ele se desenvolve e descubra os cuidados que devem ser tomados para garantir a saúde do pequeno e seu bem-estar

Diana Cortez, Isis Cerchiari, Ivonete D. Lucírio
QUARTO TRIMESTRE
10 a 12 meses
Desenvolvimento físico
Altura média: de 71 a 75 cm
Peso médio: 9,3 a 10 kg
No início desta fase o nenê consegue percorrer grandes distâncias engatinhando, cerca de 200 metros. E, como as conexões entre cérebro, nervos e músculos estão mais avançadas e estabelecidas, falta só um pouquinho para o bebê aprender a ficar em pé e começar a andar. Para se preparar para esta nova etapa, a criança escora-se em móveis e paredes e perto dos 12 meses deve estar andando ou quase. No primeiro ano, sua altura chega a aumentar 25 a 30 cm. Isso depende, no entanto, de questões hereditárias.Como presta atenção nas falas dos pais e entende seus significados, começa a arriscar as primeiras palavras.
Desenvolvimento emocional
À medida que começa a se movimentar engatinhando e se agarrando aos móveis, a criança descobre também que vai sofrer certas limitações, normalmente vindas como ordem da mãe, do pai ou de quem cuida dela: "não pode colocar o dedo na tomada"; "não pode mexer no vaso sanitário". É também a fase em que tenta pôr à prova esses limites e, em certos momentos, você é capaz de jurar que ele faz isso para irritá-la. Como quando desliga a tevê e olha para ver sua reação. Ou coloca o dedo próximo à tomada e fica observando para ver o que acontece.Também é nessa época que começam a aparecer alguns medos como de um eletrodoméstico barulhento. Faça com que ele vá, aos poucos, se acostumando ao objeto. Perto de um ano, é comum pronunciar algumas palavras que só você ou as pessoas que convivem com o bebê são capazes de entendê-las.
Dicas
• Ria muito, seu filho adora isso.
• Ofereça ao bebê brinquedos que imitam objetos de verdade,como telefone ou instrumentos musicais.
• Coloque a criança em contato com outras da mesma idade. Ela vai adorar, embora ainda não tenha muita capacidade de brincar junto.
• Livros e revistas são uma boa fonte de diversão. Apenas certifique-se de que o papel não vá direto à boca.
Vacinas
Idade
Tipo
Descrição
12 meses
Hepatite A
Vacina injetável
Varicela (catapora)
Vacina injetável
Fontes: Gravidez saudável - Guia prático da gestação ao bebê, de Roberto Buenfil de Faria e Renata M.B. Scarabichi de Faria (Editora Lemos); Mães, pais & seus bebês - O guia indispensável e completo para mães e pais, de Miriam Stoppard
17 maneiras de fazer seu bebê feliz
Usar da criatividade e ser espontâneo é o segredo para divertir os pequenos na hora das brincadeiras

Mariana Viktor
O nenê não fala, mas tem um modo de se comunicar, de interagir com as pessoas e objetos que o cercam. E isso deve ser divertido e estimulante para a criança - em outras palavras, gostoso como uma brincadeira. "Brincar é uma das maneiras de o nenê se desenvolver e descobrir os gostos, cheiros, sons e texturas deste mundão estranho onde acabou de desembarcar", explica a psicóloga Mônica Mlynarz, de São Paulo. "A expressão brincar vem de brinco, que quer dizer elo, ligação. É através das brincadeiras que o bebê se liga às pessoas e ao ambiente, antes mesmo de dizer as primeiras palavras. "
Já que brincar é tão importante, eis algumas brincadeiras que você e seu pimpolho podem curtir juntinhos:
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No primeiro mês de vida, a criança está na fase de adaptação ao ambiente fora do útero - uma completa novidade para ela. Por isso as brincadeiras devem passar aconchego e segurança: olhe nos olhinhos, abrace, brinque com as mãozinhas, cante baixinho, embale e acaricie devagarinho, porque o nenê se assusta com carinhos rápidos.
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Nos primeiros 90 dias a maior diversão do filhote é a mamãe. Ver você sorrir, falar, cantar e até assobiar é uma festa! Mesmo que ele ainda não consiga abrir aquele sorrisão, repare só como o pequeno presta atenção em você e em como arregala os olhinhos com expressão de encantamento.
Desde o primeiro mês de vida, o bebê já sabe apreciar uma boa folia

Depois dos 3 meses, ele começa a curtir brinquedos que se movimentam. Móbiles de berço com o cordãozinho que você puxa para movimentar as figuras e tocar musiquinha é diversão na certa.

Aos 4 meses, o pequenino já reconhece a voz dos familiares próximos. Uma brincadeira gostosa é o pai falar com ele de longe e a mamãe estimular: "Olha, é o papai falando! Cadê o papai?". Daí o pai aparece, provocando gritinhos de satisfação no bebê.

Entre o quarto o quinto mês, o pequeno já escolheu seus bichinhos prediletos e pode abrir o berreiro se aquele ursinho estiver longe. Portanto, regra número 1 para deixar o filhote feliz:mantenha seus brinquedos preferidos ao alcance, principalmente quando ele ficar sozinho no quarto. Normalmente os eleitos são os bichos mais velhinhos e surrados - mas pode ser até uma fraldinha ou um travesseiro. O brinquedo representa a ligação com a mãe e é o que fará companhia ao pequeno quando ela não estiver por perto.
Usar da criatividade e ser espontâneo é o segredo para divertir os pequenos na hora das brincadeiras

Mariana Viktor

A partir do quinto mês, a diversão chama-se esconde-esconde. Estique uma fraldinha no ar, entre o seu rosto e o do baixinho, e pergunte "cadê o nenê?", "cadê a mamãe?" ou faça os bichinhos sumir e aparecer atrás do paninho. Ele dará gostosas gargalhadas!

Nessa mesma fase a criança também inicia sua carreira musical: adora produzir som em chocalhos e brinquedos que tocam música. Ele vai achar o máximo ouvir você cantar ou fazer sons diferentes com a boca - e com certeza vai imitá-la.

Com 6 meses começa a fase em que o pimpolho coloca na boca tudo o que vê pela frente. É hora de você deixá-lo divertir-se com aqueles brinquedos de morder, que também servem para aliviar a "coceira" que o bebê sente nas gengivas por causa dos dentinhos que estão nascendo. E já que o negócio é provar, que tal dar-lhe pedacinhos de frutas para ele se encantar ao descobrir sabores diferentes?
Cada fase traz a chance da descoberta de muita diversão para o bebê, mamãe, papai, vovó. . .

Aos 6 meses o nenê vai adorar uma brincadeira que a mamãe pode achar um pouco. . . nojenta. Dê a ele um pedaço de banana, deixe-o amassar a fruta com as mãos e observe seus olhinhos brilhar de satisfação com a meleca.

Aos 6 ou 7 meses, ele já consegue sentar e ficar com os bracinhos mais livres. Vai se divertir ao empilhar e derrubar cubos de pano.

Poucas coisas são mais fascinantes para o bebê nessa fase do que passear nos ombros do pai e ver o mundo lá de cima. Mas erguer e baixar o pequeno rapidamente ou brincar de cavalinho fazendo movimentos bruscos pode assustá-lo. Lembre isso para o papai.

Por volta de 7 meses, o negócio é sacudir, mesmo sentadinho! Dançar, balançar a cabeça e bater palmas junto com a mamãe e o papai, ao som de uma música bem animada - o que pode existir de mais divertido?

Com 8 ou 9 meses ele adora tirar e pôr coisas em caixas. Uma boa idéia é encher uma caixa de papelão com os bichos de pelúcia da criança. Ela ficará horas entretida! Cuide apenas para não colocar brinquedos pontudos ou que o bebê possa engolir.
Usar da criatividade e ser espontâneo é o segredo para divertir os pequenos na hora das brincadeiras

Mariana Viktor
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Lá pelos 9 meses o nenê vai adorar pegar o telefone para "conversar" com o papai, a titia e a vovó.


A partir dos 10 meses, o filhote engatinha para achar o brinquedo escondido. Ele também gosta de jogar coisas no chão só para ver o que acontece. Tire do caminho do pequeno explorador móveis e objetos que possam machucá-lo ou que você não gostaria de ver em pedacinhos.

Nessa fase o pimpolho também se diverte olhando figuras em livros infantis e gosta de reconhecer as pessoas no álbum de fotografias.

Com 1 ano, deixe-o divertir-se com quebra-cabeças de peças grandes e tudo o que for de encaixar e desencaixar. Brinquedos grandes e macios que se movimentam e não oferecem risco de machucá-lo, como bolas e bonecos do tipo joão-bobo, também são muito interessantes.
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As fases do sorriso
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No primeiro mês de vida, o bebê não sorri de verdade: seu sorriso ainda é um movimento reflexo, como abrir e fechar os dedinhos. Nada de ficar triste, portanto, se ele não rir em resposta ao seu sorriso ou ao som da sua voz - tenha certeza de que o fofinho está muito atento e interessado. "Já a partir do terceiro mês, o sorriso do bebê passa a ter um sentido de comunicação, é uma resposta, uma interação", diz a psicanalista infantil Adriana Grosman, de São Paulo.
"Ele também pode aprovar a brincadeira arregalando os olhinhos, agitando braços e pernas ou olhando encantado para você." Lá pelos 5 ou 6 meses, o baixinho já ri ao reconhecer a fisionomia das pessoas mais próximas, mas as gargalhadas só começam por volta do sétimo ou oitavo mês.







Por volta de 1 ano, a criança se concentra em atividades que lhe trazem prazer e aprendizado. Entenda seu ritmo e curta com ela essa fase tão importante

Diana Cortez
A assistente empresarial Andréa Aparecida Feliciano Costa se vê diariamente diante da mesma situação: correr atrás de sua filha Keisy, de 1 ano e 6 meses, na hora de trocar a fralda. "Basta começar a trocá-la, que a danada sai correndo. Tenho que buscá-la o tempo todo. Ainda apanho muito, principalmente porque quero terminar logo o serviço para fazer outras coisas. Apesar de eu ter bastante diálogo, nessas horas não adianta. Aí o pai se aproxima e fala mais firme, então Keisy aquieta por alguns instantes", conta Andréa.
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A arte da diplomacia
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A criança de 1 ano brinca o tempo todo, corre, pula, se mexe até quando está deitada e dificilmente vai parar o que está fazendo para atender o pedido da mãe. Brincar é uma necessidade essencial nessa fase.
Ao interromper o processo, você pode interferir no desenvolvimento social e intelectual do pequenino. Como ele não entende a limitação que lhe é imposta, vai ocorrer aquela cena de chamar o pimpolho mais de três vezes para trocar de roupa, tomar banho ou comer...
Para não deixar o estresse tomar conta da situação, você tem que aprender as formas de convencê-lo com muito jeitinho.
Para a publicitária Maria Fernanda Saggese Atanes a situação é a mesma quando quer dar banho no pequeno André, de 1 ano e 1 mês. "Normalmente chego do trabalho e encontro meu bebê se divertindo com algum brinquedo e não há o que o faça parar com aquilo. Se eu tiro o brinquedinho, ele fica muito nervoso e abre o berreiro, então resolvo a situação deixando que continue com o objeto mesmo dentro da banheira."
Ao deparar com situações em que o filho não colabora, muitas mães acreditam tratar-se de uma simples birra ou até mesmo de uma travessura. Na verdade, esse é um comportamento saudável que faz parte do crescimento do pimpolho. Acontece que durante o primeiro ano de vida a criança passa por uma fase em que o desenvolvimento motor é grande. "É o momento em que já aprendeu a andar e quer, antes de mais nada, explorar o ambiente com autonomia. Ela vive o presente e busca atividades atraentes para esse estágio da vida", afirma Maria Lúcia Seidl de Moura, psicóloga e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e organizadora do livro O Bebê do Século XXI e a Psicologia em Desenvolvimento.
O difícil para as mães, no entanto, é sair dessa situação sem perder a paciência. Para que isso aconteça, a psicóloga dá alguns toques:
 Não encare a atitude da criança como pura teimosia.
 Demonstre que você está no controle, sim, mas de uma forma natural, sem gritos e, muito menos, tapas.
 Imponha suas necessidades, mas respeite os limites do pequeno. Não adianta levá-lo para fazer compras e exigir que ele não dê um pio.
Com essas dicas, você não ficará estressada, seu filho permanecerá tranqüilo e com o ritmo respeitado. Apsicóloga ainda apresenta outras formas de agir nas situações do dia-a-dia:
Por volta de 1 ano, a criança se concentra em atividades que lhe trazem prazer e aprendizado. Entenda seu ritmo e curta com ela essa fase tão importante

Diana Cortez
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Hora de papar
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Fazer o pequeno parar de brincar para comer é uma das tarefas mais complicadas para muitas mães. No primeiro momento, você pode deixá-lo se divertir com pratos e copos coloridos. A aparência da comida também ajuda bastante, por isso ponha sua criatividade em prática.
Se ele continuar se opondo à situação, pode ser que esteja sem fome. Para acostumá-lo ao horário das refeições, o melhor a fazer é criar uma rotina de atividades com horas fixas. Na verdade, a rotina ajudará as mães em todos os momentos com a criança, pois ela vai se acostumando ao ritmo.

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Malhação na troca de fralda
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Muitas mães se irritam quando o bebê movimenta muito as pernas durante a troca de fralda ou tenta alcançar algum objeto na hora do banho.
Ao contrário do que se imagina, ele não está simplesmente fazendo birra ou querendo testá-la. Esses movimentos são pura necessidade de exercícios que auxiliam o desenvolvimento dele. "É algo que acontece automaticamente", explica Maria Lúcia. Nesses momentos, procure deixá-lo com um brinquedinho colorido. Assim a criança focará a atenção no objeto e dará uma folga para você terminar o serviço.

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No embalo do soninho
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Não adianta olhar no relógio e se desesperar: "Nossa! Já é tarde para o bebê dormir!". Se você colocá-lo na cama de imediato, é certo que ele começará a chorar, principalmente se o ambiente estiver agitado. Claro, até agora o pimpolho estava brincando e dando gargalhadas com o papai!
Por isso entenda: para que a criança possa dormir, é preciso desacelerá-la aos poucos. Procure conversar em tom baixinho com ela no berço, contar uma história ou cantarolar. Outra sugestão é dar um banho gostoso para deixá-la relaxada e oferecer um leitinho gostoso. Com esses toques, você perceberá que tudo ficará mais fácil.

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Preparando-se para sair de casa
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Se compromisso com hora marcada é sinônimo de martírio, a psicóloga sugere que a mãe se programe com um pouco mais de antecedência para não ficar eufórica nem deixar o pequeno nervoso. "Se ele estiver brincando, o ideal é aproximar-se e avisá-lo que dali a pouco vocês irão sair.
A mãe precisa ser clara e direta. Nada de berros, basta falar com firmeza e tranqüilidade", diz a especialista. Uma vez que você mostrar que tem o controle, a criança entenderá e não haverá espaço para birras futuras. Mesmo que no início ela não tenha a noção do tempo, aos poucos começará a amadurecer e a entender o que a mãe quer dizer.

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